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Depois de primeiro atrito com o Centrão, Alckmin contorna início de crise com Solidariedade

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Por Valdo Cruz/G1

O pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, procurou o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, para contornar o início de uma crise entre o tucano e o Solidariedade, um dos partidos do Centrão que está fechando uma aliança com o tucano para a eleição presidencial.

Na sexta-feira (20) à noite, Alckmin falou por telefone com Paulinho, depois de ser informado que o Solidariedade poderia sair do acordo com o tucano e negociar um apoio com o candidato do PDT, Ciro Gomes. Motivo: o tucano havia postado em redes sociais que não havia possibilidade de revogar nenhum dos pontos da reforma trabalhista e que não havia plano de trazer de volta a contribuição sindical.

Paulinho disse ao blog que, na reunião de quinta-feira (19) com Alckmin, quando foi fechado um pré-acordo do Centrão com o tucano, o ex-governador de São Paulo havia concordado em discutir uma nova forma de financiamento para os sindicados depois que a contribuição obrigatória foi extinta. Na conversa, disse o deputado, teria ficado claro que não seria a volta do imposto sindical obrigatório, mas uma contribuição a ser aprovada em assembleia pelos trabalhadores.

“Depois, veio esse ruído, algum assessor não entendeu e colocou a nota nas redes sociais, gerando ruídos. Mas está tudo contornado e neste domingo (21) vamos nos encontrar com o Alckmin para discutir o assunto”, afirmou Paulinho.

O deputado, do Solidariedade, explicou que sua proposta é de criar uma contribuição sindical, que teria de ser aprovada por pelo menos 20% da categoria em assembleia, que seria cobrada dos trabalhadores que fossem beneficiados com o acordo trabalhista.

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