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Empresário Fernando Moura se entrega à Polícia Federal em Curitiba

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Por G1 PR, Curitiba

Fernando de Moura se entrega à Polícia Federal para cumprir pena

Fernando de Moura se entrega à Polícia Federal para cumprir pena

O empresário Fernando Moura se entregou à Polícia Federal em Curitiba na tarde desta sexta-feira (18).

Ele foi condenado na mesma ação que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu por corrupção passiva, crimes de lavagem de dinheiro e de associação criminosa, com penas de doze anos e seis meses de reclusão.

A defesa de Moura informou à Justiça, na quinta-feira (17), que se entregaria na capital paranaense. Por isso, não foi expedido mandado de prisão.

Segundo as investigações da Operação Lava Jato, Moura representava Dirceu junto à Petrobras. Ele havia firmado um acordo de colaboração premiada, mas, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), descumpriu as regras e teve a delação suspensa.

Além de Dirceu e Moura, outras pessoas foram condenadas na ação: Renato Duque, Gerson Almada, Julio Cesar Santos, Renato Marques e Luiz Eduardo de Oliveira Silva. Já João Vaccari Neto, Cristiano Kok e José Antônio Sobrinho foram absolvidos.

A denúncia

O processo foi originado na investigação de esquema de irregularidades na diretoria de Serviços da Petrobras. O Ministério Público Federal (MPF) identificou 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva, entre os anos de 2004 e 2011.

Empresas terceirizadas contratadas pela Petrobras pagavam uma prestação mensal para Dirceu por meio de Milton Pascowitch – lobista e um dos delatores da Lava Jato. Para o MPF, foi assim que o ex-ministro enriqueceu.

Também foram identificadas, de acordo com o MPF, ilegalidades relacionadas à empreiteira Engevix.

A empresa, segundo as investigações, pagava propina por meio de projetos junto à diretoria de Serviços e também celebrou contratos simulados com a JD Consultoria, empresa de Dirceu, realizando repasses de mais de R$ 1 milhão por serviços não prestados.

Além de Dirceu, outras pessoas foram condenadas na ação: Renato Duque, Gerson Almada, Fernando Moura, Julio Cesar Santos, Renato Marques e Luiz Eduardo de Oliveira Silva. Já João Vaccari Neto, Cristiano Kok e José Antônio Sobrinho foram absolvidos.

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