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“Não é mais o momento de se omitir”, diz ministro da Defesa sobre candidaturas militares

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Da Redação 
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“Não é mais o momento de se omitir”. É assim que o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, general-de-exército quatro estrelas, explica o crescente número de candidaturas militares. Silva é o primeiro oficial no comando do Ministério da Defesa desde a criação do órgão, há quase 20 anos.

Em entrevista ao Valor Econômico, o general relativiza a questão. “O número de candidatos militares não chega a 0,1%, é um número pequeno para se falar em protagonismo”. Também afirma que os que se lançaram na disputa eleitoral foram procuradas e “sabem o que têm a oferecer”.

“O que a gente vê hoje é que a sociedade está se ressentindo de valores. Como as Forças Armadas têm um elevado índice de credibilidade e aceitação da sociedade, as pessoas começam a identificar no militar os seus valores, seu potencial de conhecimento, sua capacidade de ser utilizado em diferentes áreas”, disse na entrevista publicada na edição desta segunda-feira, 7.

O ministro, no entanto, diz que “não é o caso” de as Forças Armadas se posicionarem politicamente com mais frequência. Entretanto, diz entender a postagem do general Villas Bôas às vésperas do julgamento do Habeas Corpus de Lula.  “Foi uma fala mais voltada para o público interno do que a intenção de tentar influenciar qualquer processo”.

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