Nem só de jogos se faz uma Copa do Mundo. Para receber o maior evento esportivo mundial, um grande desafio de infraestrutura é lançado para o país sede da competição. Em 2018, tendo a Rússia como anfitriã, a situação não foi diferente. Entre tantos projetos, uma coisa em comum: o aço. Graças a sua versatilidade, ele também marcou presença na competição que tem atraído a atenção de pessoas do mundo todo.
Durante o mundial, 32 nações participam da competição, atraindo mais de um milhão de turistas. Para atender tamanha demanda, o aço entra em campo nas 5.500 km de linhas de trem que conectam as 11 cidades-sedem e nos 728 trens extras disponibilizados especialmente para atender tamanha demanda.
Os elementos de aço nos estádios também foram parte crucial, permitindo a flexibilização e ampliação da capacidade das arenas e garantindo um legado de sustentabilidade e de continuidade após os jogos do mundial. Para se ter uma ideia, somente no recém-inaugurado estádio de São Petersburgo, que receberá jogos de semifinal e a disputa pelo terceiro lugar, foram utilizadas mais de 55 mil toneladas de aço.
Sede do jogo de abertura e da grande final, o estádio Luzhniki teve sua reforma concluída em junho de 2017 e contou com 460 toneladas de aço produzido localmente para a ampliação, contando hoje com 81 mil assentos.
Considerada um dos principais centros de engenharia metalúrgica, a cidade de Samara recebeu jogos das oitavas e quartas de final. Em seu estádio, mais de 13 mil toneladas de metal laminado em estruturas de aço foram utilizadas na cobertura da arena que possui inspirações espaciais.
Fechando nosso tour do aço pelos estádios da Copa, o estádio Kaliningrado possui capacidade para 35 mil pessoas e foi construído especialmente para o mundial, contando com 423 toneladas de aço em sua estrutura.
(Com informações do https://www.worldsteel.org)
