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‘Reforma política’ virou apenas fundão eleitoral

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Até parece que os projetos de reforma política que tramitam no Congresso foram propostos apenas para abrir caminho à criação do “fundão” eleitoral que garanta o financiamento público de campanhas eleitorais dos políticos brasileiros. É um raro consenso, que une esquerda e direita, opositores e governistas, ainda que proclamem o contrário. Desde 2016, doações de empresas privadas estão proibidas.
Um projeto de lei, mais fácil de aprovar, criaria o fundo de R$1,5 bilhão administrado pelo TSE, com verba de TV e rádio.
Outro projeto, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), pretende elevar o valor do fundo eleitoral usando o dinheiro das emendas parlamentares.
Caso seja aprovado, o fundão eleitoral faria o orçamento do Tribunal Superior Eleitoral superar o limite do teto dos gastos públicos.
Fontes no Congresso revelam que uma nova PEC criaria exceção ao teto do TSE e, por não tratar de eleição, também valeria em 2018.
 
Ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, nos governos Lula e Dilma, o ex-senador Sergio Machado vive uma rotina em Fortaleza que em nada lembra sua condições de delator na expectativa de sentença judicial. Vive em sua mansão de 1.200 metros quadrados, a poucos metros do mar, frequenta academia de ginástica, missas e até o shopping Riomar, onde foi fotografado na companhia de netos.
Em suas andanças, Sérgio Machado é sempre acompanhado de seguranças. Mesmo quando vai ao shopping.
O ex-senador frequenta, a missa das 18h, de segunda a sexta-feira, na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no bairro Dunas, Fortaleza.
O delator do “quadrilhão do PMDB” tem três filhos no exterior. Um mora em Miami, outro em Londres e um terceiro em Nova York.
A CPI dos Correios investigou como o BB perdeu R$ 31 milhões em operações fraudulentas na Bolsa, no governo Lula. Investigava-se, à época, Lúcio Funaro como o maior beneficiado. E ele teria repassado R$6,5 milhões do PT ao então PL, atual PR, de Valdemar Costa Neto.
A greve nos Correios deu força no governo aos que defendem a privatização de alguns os serviços da empresa, como encomendas ou logística, que ainda dão lucro. Cartas são coisa do passado.
Deve ter sido longo o voo da TAP Brasília-Lisboa, ontem, que decolou no fim da tarde: Rodrigo Janot viajou na cadeira à frente do desafeto, ministro Gilmar Mendes. Os demais passageiros pareciam apreensivos.
O Planalto soube enfraquecer a denúncia de Lúcio Funaro de que o escritório de Temer em São Paulo foi adquirido com dinheiro do “rolo” de Eduardo Cunha. Além de listar a origem dos valores, declarados ao Imposto de Renda, verificou-se que Cunha nem era filiado ao PMDB.
Após o Tribunal Federal da 4ª Região, ontem foi a vez de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmar à defesa de Lula que o juiz Sérgio Moro é sem dúvidas imparcial e pode, sim, julgar o ex-presidente.
Já há pesquisas indicando uma surpresa e tanto: os brasileiros estão divididos quanto à manutenção do horário de verão, do qual as regiões Norte e Nordeste já são dispensados. O governo reavalia o assunto.
Aposta do DEM em São Paulo, o deputado Rodrigo Garcia, secretário de Habitação de Alckmin, citou pesquisas sobre mudança de nome de partido para revelar que os mais desgastados são PMDB, PSDB e PT.
A ré petista Gleisi Hoffmann já não é vista na bela Arena da Baixada, do seu Atlético Paranaense. É que o juiz rubro-negro Sérgio Moro vai ao estádio. A turma do “coxa” promete resistir a eventual vira-casaca.
…sorte tem o Lula, que escapou de ser julgado e sentenciado pelo juiz Marcelo Brêtas, que condenou Sérgio Cabral a 45 anos de prisão.
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