Por G1
308 votos. É o número necessário para a Câmara aprovar a reforma política em primeira votação no plenário. A proposta que cria o ‘distritão’ e um fundo bilionário com dinheiro público para financiar campanhas começou a ser discutida na semana passada e deverá ser votada hoje. A mudança divide deputados e eles ainda precisam fechar acordo sobre uma série de pontos. O G1 também continua acompanhando as mudanças que o governo quer emplacar para reduzir o rombo nas contas públicas: entre elas, a proposta de aumentar a contribuição previdenciária de servidores pode atingir 70% dos funcionários públicos.
Reforma política
A discussão sobre a reforma política começou na Câmara na semana passada, mas a votação foi adiada. Por mudar a Constituição, precisará de no mínimo 308 votos em dois turnos para passar em plenário e seguir para o Senado. Para valer na eleição do ano que vem, a mudança deve ser aprovada até outubro.
Meta fiscal
Para aumentar a arrecadação e reduzir o déficit, o governo defende elevar a contribuição previdenciária, de 11% para 14%, para funcionários públicos que recebem acima de R$ 5,3 mil. Se aprovada no Congresso, deverá atingir cerca de 460 mil servidores.
- Veja distribuição de servidores por faixa salarial
Privatização da Eletrobras
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, dará mais detalhes sobre a decisão de propor ao governo a privatização da Eletrobras. A proposta foi anunciada ontem e prevê obter R$ 20 bilhões.
Congresso
Deputados e senadores se reúnem em sessão do Congresso Nacional para analisar 16 vetos presidenciais e 11 projetos de liberação de créditos especiais a ministérios.
Senador investigado
A Polícia Federal concluiu as investigações sobre o senador José Agripino Maia (DEM-RN), suspeito de receber vantagens na construção de uma das arenas da Copa de 2014. A PF viu indícios de corrupção e lavagem de dinheiro.
Supremo
Segunda Turma do STF retoma o julgamento da denúncia da Procuradoria Geral da República contra o senador Fernando Collor (PTC-AL) na Lava Jato. Na sessão da última terça (15), os ministros decidiram adiar o julgamento após ouvir acusação e defesa. Collor pode ser tornar réu.
Racha tucano
Dividido desde a votação da denúncia contra Temer, o PSDB reuniu políticos do partido ontem à noite para discutir a crise na legenda. Na semana passada, o partido veiculou uma propaganda na TV na qual criticou o ‘presidencialismo de cooptação’.
Curtas e Rápidas
- EXCLUSIVO: Desmatamento na Amazônia Legal cai 21% e interrompe crescimento após 5 anos, aponta Imazon
- Rock in Rio: Céu e Boogarins juntam psicodelia e desejo de levar música brasileira a ‘outro lugar’
- VÍDEO: Quer fazer faculdade nos EUA? Aprovados em Harvard dão 8 dicas de como chegar lá
- VÍDEO: Nienke, holandesa fã de Pabllo Vittar e Wesley Safadão, bomba no YouTube com vídeos para brasileiros
- Proposta de aumentar contribuição previdenciária atinge cerca de 70% dos servidores
- Brasileiros valorizam trabalho por meio período e horários flexíveis, diz pesquisa
- Musical repassa a trajetória de Ney Matogrosso em 24 canções
- Blog da Mariza Tavares: É preciso entender a diferença entre delirium e demência
- Blog da Andrea Ramal: Sala de aula invertida faz o aluno aprender mais, diz Jonathan Bergmann, pioneiro no método
- Blog da Lia Salgado: Veja 5 dicas sobre o que fazer quando o edital do concurso é publicado
- Blog do Samy Dana: Não espere exatidão nas ciências econômicas