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Trump promete ‘punição severa’ se a Arábia Saudita estiver por trás do caso de jornalista

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O presidente Donald Trump declarou que a Arábia Saudita pode estar por trás do desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi, forte crítico do governo de Riad, e advertiu que Washington infligiria “severa punição” se isso for verdade.

“Vamos chegar ao fundo disso e haverá uma severa punição”, afirmou Trump à CBS, segundo trechos de uma entrevista divulgados neste sábado (13).

“Neste momento, eles negam e negam veementemente. Poderiam ser eles? Sim”, acrescentou o presidente na entrevista. Trump afirmou, ainda, que não quer perder negociações de armas com a Arábia Saudita, também cobiçadas por competidores dos EUA como a Rússia e a China. Negociantes americanos no setor haviam expressado preocupação de que o desaparecimento de Khashoggi poderia atrapalhar acordos de venda com o país do Golfo.

Quando questionado se o príncipe saudita ordenou o assassinato de Khashoggi, Trump disse que “ninguém sabe ainda, mas provavelmente vamos conseguir descobrir”. O presidente acrescentou ainda que, especialmente por se tratar de um repórter, havia “muito em jogo” no caso.

Entenda o caso

Khashoggi desapareceu no dia 2 de outubro depois de visitar o consulado saudita em Istambul. De acordo com a Reuters, fontes na Turquia disseram à agência que a primeira avaliação da polícia foi de que o jornalista havia sido assassinado dentro do consulado.

Jamal Khashoggi, jornalista crítico ao governo da Arábia Saudita, desapareceu após entrar no consulado do seu país em Istambul — Foto: Mohammed al-Shaikh/ AFP Jamal Khashoggi, jornalista crítico ao governo da Arábia Saudita, desapareceu após entrar no consulado do seu país em Istambul — Foto: Mohammed al-Shaikh/ AFP

Jamal Khashoggi, jornalista crítico ao governo da Arábia Saudita, desapareceu após entrar no consulado do seu país em Istambul — Foto: Mohammed al-Shaikh/ AFP

A Arábia Saudita chamou de “mentirosas” as acusações de que ele foi assassinado. Segundo o governo saudita, Khashoggi saiu do consulado naquele dia.

Os jornais “The Wahsington Post”, americano, e “The Sabah”, turco, citam a existência de

G1

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