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Para secretário da Previdência pelo menos metade dos aposentados rurais não trabalham na área

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Menos da metade das aposentadoria rurais não são de trabalhadores rurais. A denúncia foi feita nesta sexta-feira pelo secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho. Segundo ele, pelos dados disponíveis, é possível inferir que a fraude. Disse que a resolução desse problema é um dos objetivos da reforma da Previdência.

O ministro reafirmou que se aprovada, somente este ano a Reforma vai trazer uma economia de R$ 10 bilhões com o combate a fraudes e em torno doe R$ 20 bilhões ao ano nos anos subsequentes.

Para ele, os que se arvoram em dizer que estão defendendo os pobres, na verdade estão é na defesa de privilégios. Ele voltou a defender a retirada de regras previdenciárias da Constituição Federal. Entende as mudanças demográficas, exigirão novos ajustes no futuro. Pontua que as mudanças de hoje evitaram outras no futuro.

Ele criticou o corporativismo dos servidores públicos que se posicionam contra a reforma. Para ele, o privilégio desse segmento chegar em sete anos ao teto da renumeração da carreira é fruto da desorganização das carreiras de Estado.

Para solucionar essa distorção, o governo vai apresentar uma propostas de “reorganização da estrutura organizacional do Estado”, após a aprovação da reforma da Previdência.

O secretáriop defendeu ainda a capitalização como modelo para a Previdência no futuro, que deverão ser propostas pelo governo também após a aprovação da reforma da Previdência, através de Projeto de Lei Complementar (PLC).

Com relação aos militares, ele disse que o projeto deverá tramitar normalmente no Congresso a partir do próximo dia 20, quando o texto será entregue aos parlamentares.

COM AGÊNCIAS

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