A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, 64 anos, falou pela primeira vez sobre o seu estado de saúde, após sofre episódios de tremores em cerimônias oficiais (veja vídeo abaixo). “Estou me sentindo bem”, disse Merkel durante coletiva conjunta com o ministro de Finanças alemão, Olaf Scholz, durante a Cúpula do G20 em Osaka, no Japão.
Primeira-ministra da Alemanha volta a tremer durante cerimônia oficial
De acordo com a Agência EFE, a chanceler entende o interesse por sua situação e complementa que não há mais declarações à respeito.
“Não tenho nada particular para informar [sobre os tremores]. Estou me sentindo bem e estou convencida que da mesma maneira que esta reação surgiu, também voltará a desaparecer”, comentou Merkel.
Martina Fietz, porta-voz adjunta do governo alemão, assegurou para imprensa de que Merkel está bem de saúde e capacitada para cumprir todas suas obrigações.
A porta-voz disse na sexta-feira (28), que as imagens veiculadas de Osaka “mostram uma chanceler totalmente ativa e saudável que cumpre seu trabalho e com todos os encontros agendados”.
Quando os tremores começaram?
Nas últimas duas semanas, a chanceler alemã sofreu dois episódios de tremores. A primeira crise aconteceu no dia 18 de junho durante uma cerimônia oficial com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Na ocasião, o tremor foi atribuído à desidratação.
“Bebi pelo menos três copos d’água, do que claramente estava precisando, e no momento me sinto muito bem”, afirmou Merkel no dia da cerimônia.
O segundo incidente similar ocorreu na sexta-feira (27) poucas horas antes de Merkel viajar para a cúpula do G20, em Osaka. Ela tremeu durante cerca de dois minutos.
Em julho, a primeira-ministra irá completar 65 anos e pretende deixar a política após o fim de seu mandato.
Detalhe das mãos da primeira-ministra Angela Merkel, da Alemanha, durante episódio de tremedeira — Foto: Reprodução/Reuters TV
Repercussão na Alemanha
Segundo os jornais da Alemanha “Stuttgarter Zeitung” e “Stuttgarter Nachrichten”, fontes próximas ao governo informam que Merkel considera que os tremores são consequência de uma reação psicológica ao episódio de espasmos que sofreu na semana anterior durante ato oficial com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski.
Angela Merkel NA cúpula do G20, em Osaka, Japão — Foto: Susan Walsh/AP
G1