Corpo de atleta morto em acidente com kitesurfe é velado em Fortaleza e segue para o Acre
A rajada de vento que arremessou e matou o educador físico Anderson Onofre atingiu 57 km/h, segundo monitoramento da Marinha do Brasil. O órgão emitiu alerta de rajadas fortes, de até 55 km/h, que devem ocorrer até esta sexta-feira (11).
Conforme a Marinha, ventos com essa intensidade podem causar riscos para praticantes de esportes como o kitesurfe e também a embarcações de pequeno porte. Anderson Onofre, de 33 anos, morreu na quarta-feira (9) na Praia da Barra do Ceará. Ele foi jogado pela força do vento e bateu a cabeça contra uma estrutura de concreto.
Anderson é do Acre e mudou-se para no início do ano para Fortaleza, onde trabalhava em uma rede de academias da cidade como personal trainer.
Anderson Onofre morreu, nesta terça-feira (8), em acidente com kitesurf em Fortaleza — Foto: Arquivo pessoal
O educador física foi velado nesta quarta-feira em Fortaleza. Alguns colegas mais próximos informaram que o professor era iniciante no kitesurf, e ele mesmo reconhecia que não dominava todas as habilidades do equipamento.
A mãe, a socióloga Vilma de Onofre Barros, disse que estava de coração partido e que o filho veio para Fortaleza por causa do mar. “Ele vivia um momento muito especial na vida”, disse.
Praticantes de kitesurf, que não quiseram se identificar, criticaram a presença do paredão de pedras na Praia da Barra do Ceará. Eles disseram que as pedras não têm nenhuma utilidade no local e podem causar outros acidentes.
Ana Paula, irmã de Anderson, recebeu a informação de que ele perdeu o controle do equipamento após uma rajada de vento, foi arrastado e acabou batendo a cabeça contra uma pedra. Onofre sofreu um traumatismo craniano.
Corpo de Anderson Onofre é velado em Fortaleza — Foto: Ricardo Mota/Sistema Verdes Mares
G1 CE