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“O Ceará será um exportador de energia para o mundo”, afirma ministro de Minas e Energia

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Ao todo, para o Brasil, foram anunciados cerca de R$ 28 bilhões em investimentos no segmento do hidrogênio verde. Vale lembrar que Ceará já assinou 12 memorandos voltados ao desenvolvimento da matriz energética

Átila Varela
atila@focus.jor.br

O hidrogênio verde é uma matriz que o Ceará aproveitar, tornando-se até um player de capacidade internacional. A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

“Sabemos do potencial do Estado e do Nordeste como um todo para o hidrogênio verde. Precisamos de segurança jurídica e regulatória para esses investimentos. Estamos trabalhando e todas as áreas para que esse ambiente de negócios permita investimentos que são dezenas de bilhões de reais. O Ceará já é um exportador de energia, mas não será apenas para o Brasil, mas também para o mundo”, declarou o ministro durante a abertura do evento Proenergia nesta terça-feira, 6, na Federação das Indústrias do Ceará.

A todo, para o Brasil, foram anunciados cerca de R$ 28 bilhões em investimentos no segmento do hidrogênio verde. Vale lembrar que Ceará já assinou 12 memorandos voltados ao desenvolvimento da matriz energética, além de outros 4 em negociação com companhias do setor.

Sobre a regulamentação do hidrogênio verde, há um projeto liderado pelo ministério. “Se necessário for, será encaminhado ao Congresso. Esse programa procura identificar inclusive aquilo que necessita de um marco legal para apreciação do Congresso. Isso está sendo identificado proximamente. Os trabalhos estão bem adiantados. Todos os encaminhamentos que realizamos, as respostas foram rápidas e estabeleceram marcos regulatórios”,  completou. A expectativa é que até o fim do ano a regulamentação esteja aprovada.

“O Ceará tem todas os elementos para se tornar em um grande exemplo internacional na questão do hidrogênio verde. Há empresas interessadas e que podem contribuir para o Estado ser o maior produtor desse tipo de energia”, declarou o presidente do Sindienergia Ceará, Luis Carlos Queiroz.

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