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Capitão Wagner paz e amor: discordância do motim de 2020, distância de Bolsonaro e voto em Soraya Thronicke

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Wagner falou que não teria problema em ter imagem associada ao presidente Bolsonaro (PL), mas que não o fez para não se comprometer com as siglas que formam sua aliança, visto que muitas delas possuem candidato próprio

Foto: Reprodução/Yutube

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O pré-candidato do União Brasil ao Governo do Ceará, Capitão Wagner, afirmou, pela primeira vez, seu voto em Soraya Thronicke, que foi oficializada como candidata da sigla à presidência da República.

Em entrevista à rede formada pelo Focus, ANC e TVDD, Wagner falou que não teria problema em ter imagem associada ao presidente Bolsonaro (PL), mas que não a fez para não se comprometer com as legendas que formam sua aliança, visto que muitas delas possuem candidato próprio.

Apesar disso, fez questão de lembrar do que está acontecendo no cenário nacional, “amplamente radicalizado”, segundo Wagner. “O radicalismo de todos os lados está prejudicando nossa política. Eu, por exemplo, fui criticado por falar que respeitava os meus adversários”, disse.

Quando perguntado se seria Capitão do “Paz e Amor” agora, Wagner agradece e diz que “é muito sério o radicalismo que se instaurou na extrema esquerda e extrema direita” e que prefere ser chamado assim neste momento. “Prefiro isso do que pertencer aos grupos radicais, àqueles que se dizem do amor, mas que acabam propagando o ódio”, explicou. Wagner destacou que não tem mais energia e tempo para falar mal dos oponentes, como um dia, em campanhas anteriores, fez.

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Durante a entrevista, Capitão percorreu por um leque bem amplo de temas: falou de educação, saúde, finanças públicas, meio ambiente e, obviamente, de segurança (tema este que foi bastante explorando no diálogo). Ele, por exemplo, declarou que discordou do movimento encabeçado por policiais no começo de 2020.

Quando foi questionado sobre um possível movimento paredista em seu Governo, caso eleito, Wagner pontou que se valeria do uso da lei. “Procurar parceria com o Ministério Público, Tribunal de Justiça e agir da forma que for necessário para coibir o movimento e proteger a população”, explicou.

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Além disso, o candidato ao governo do Estado fez questão de destacar que não acredita, por exemplo, no conceito do ‘bandido bom é bandido morto’ e que quer, a partir do eventual mandato, desenvolver inteligência policial para evitar violência. “’Bandido bom, bandido morto’, eu discordo completamente disso. É preciso inteligência para combater a violência. A polícia mais eficiente, não é a polícia que mais prende, é que mais evita o acontecimento do crime”, disse Wagner.

Contudo, a parte mais sucinta de sua fala, sem dúvida, foi sobre a eleição nacional. Wagner repetiu, como tem feito ultimamente, que o foco é o Ceará, excluindo logo as possibilidades de seguir com o tema da corrida nacional na conversa. Anunciado o seu voto, encerrou o assunto.

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