Subiu para 11 o último balanço oficial de mortos na explosão no metrô de São Petersburgo, na Rússia, nesta segunda-feira (3). O número foi divulgado pelo Comitê Nacional Antiterrorismo, que diz também que há 45 feridos internados.
O procurador-geral da Rússia, Aleksandr Kurenoi, tinha informado mais cedo que o governo do país providencia “toda a ajuda” necessária para ajudar os feridos do “atentado terrorista”, mas as autoridades passaram a evitar o termo, destacando que ainda é cedo para afirmar que teria se tratado de ataque de terroristas.
Horas depois, porém, as autoridades russas voltaram a afirmar que a explosão tem como causa uma ação terrorista. O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, mencionou as palavras “ato terrorista” para comentar os atos desta segunda-feira (3).
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Após a mídia do país informar que houve duas explosões em vagões de metrô de São Petersburgo, oficiais afirmaram que o que ocorreu foi uma explosão no túnel entre duas estações da cidade, a Sennaya Ploschad e a Tekhnologichesky Institute, e teria sido causada por explosivos artesanais com cerca de 200 ou 300 gramas de TNT.
De acordo com uma fonte consultada pela agência Interfax, “todos os mortos estavam dentro do vagão que ficou próximo à explosão”.
Um terceiro explosivo artesanal foi encontrado na estação de Ploschad Vosstaniya, segundo a Interfax. O artefato, no entanto, não explodiu.
O governo decidiu fechar todas as estações da rede metroviária de São Petersburgo, informou a agência de notícias TASS.
Com informações da agência ‘Ansa Brasil’
