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Rexona-Sesc encara Osasco na final da Superliga feminina

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Rio de Janeiro – Pela 13ª vez consecutiva, o Rexona-Sesc entrará em quadra para disputar o título da Superliga feminina de vôlei. O duelo, que acontece neste domingo (23.04), às 10h, na Arena Jeunesse, na Barra da Tijuca, será contra o arquirrival Vôlei Nestlé/Osasco. Em 20 temporadas de existência, esta será a 16ª final do time de Bernardinho, que tornou-se ao longos dos anos o maior vencedor da história da modalidade no Brasil.
Apesar da importância do clássico, a levantadora Roberta prefere que o Rexona-Sesc deixe de lado toda rivalidade entre as equipes e coloque o coração em quadra.
“Domingo é dia de colocar o coração em quadra, dia de emoção, de alegria. Dia de deixar o nervosismo de lado e colocar tudo que tiver de bom dentro da quadra. É a hora de executar tudo que treinamos a temporada inteira. Lembrar de tudo que tivemos de abrir mão, as dores que sentimos, os momentos de exaustão, e transformar isso em força, em inspiração e motivação. É aquela hora que a gente se olha no olho, se junta e entra em quadra pelo mesmo objetivo”, declarou a levantadora, que assumiu um gostinho especial pela temporada 2016/17.
“Cada ano é um ano. É um grupo diferente, a gente vive coisas e momentos distintos a cada temporada. É meu primeiro ano como titular, então é um motivo a mais para buscar essa conquista. É um time mais jovem, mas cada uma está brigando pelo seu espaço, mostrando seu valor. Então domingo é dia de colocar isso para fora e deixar nosso máximo em quadra”.
Olhando pelo lado tático, o técnico Bernardinho espera um confronto equilibrado, já que cada equipe pode se beneficiar de uma forma diferente dos confrontos feitos na semifinal.
“Osasco chega com muita confiança, passou pela semifinal jogando muito bem. É difícil dizer quem estará melhor. Nós estamos com mais ritmo, mas elas estão mais descansadas, então vai ser jogo duro e de muito equilíbrio. Não vejo vantagem para nenhum lado. É um time que cresceu muito durante a temporada, em vários aspectos. Mas é uma final, que se tornou um clássico do vôlei brasileiro. Claro que gera uma tensão pela importância da partida, mas nós estamos focados em jogar bem e fazer o nosso melhor”, finalizou o treinador.
Confrontos – De acordo com as estatísticas oficiais da Confederação Brasileira de Vôlei, Rexona-Sesc e Osasco já se enfrentaram 24 vezes em finais de Superliga. Tantos confrontos aconteceram em virtude do sistema de disputa, que antes da temporada 07/08 aplicava uma série melhor de cinco jogos para definir o campeão da competição. O retrospecto  é favorável ao time do Rio de Janeiro, que venceu 14 vezes contra 10 do rival. Ao todo, as duas equipes já se enfrentaram 82 vezes pela Superliga, com 47 vitórias das comandadas pelo técnico Bernardinho e 35 das paulistas.
Rexona-SESC – Sob a liderança do multicampeão Bernardinho, o Rexona-Sesc completa sua 20ª temporada. Ao longo dos anos, a equipe tornou-se a mais vitoriosa da história do voleibol brasileiro, conquistando 11 títulos da Superliga (97/98, 99/00, 05/06, 06/07, 07/08, 08/09, 10/11, 12/13, 13/14, 14/15 e 15/16), quatro Sul-Americanos (2013, 2015, 2016 e 2017) e 13 Estaduais. O time ainda é bicampeão do Top Volley Internacional, tricampeão da Salonpas Cup e vice-campeão mundial de clubes (2013).

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