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Presidente do Senado deixa hospital em SP após ficar internado para exames

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O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), recebeu alta na noite desta quinta-feira (4) do Hospital Sírio-Libanês, na região Central de São Paulo. De acordo com a assessoria de imprensa do parlamentar, ele retomará a suas atividades normais na próxima segunda-feira (8).

O senador foi internado no último domingo (30) para avaliação clínica e realização de exames complementares depois de ter sido internado em Brasília devido a um Acidente Isquêmico Transitório (AIT), quando o fornecimento de sangue para o cérebro é interrompido por um curto período de tempo.

Segundo boletim médico do Sírio-Libanês divulgado na noite de quinta-feira, o parlamentar tem “bom estado geral, podendo retomar suas atividades normais na próxima semana”.

O peemedebista havia sofrido o AIT na capital federal após um desmaio. O presidente do Senado chegou a ser internado na quinta-feira (27) em Brasília na Unidade Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Santa Lúcia, onde ficou até sexta-feira (28), quando recebeu alta.

Votações intensas no Senado

O acidente isquêmico transitório sofrido por Eunício aconteceu após uma quarta-feira (26) intensa de votações no Senado. Nesse dia, o plenário da Casa aprovou dois projetos que receberam muita atenção da sociedade.

Um deles atualiza a legislação sobre abuso de autoridade no país e recebeu críticas por parte de entidades ligadas a juízes e procuradores que afirmavam que a proposta era uma retaliação do Legislativo ao avanço das investigações da Operação Lava Jato sobre políticos. O texto seguiu para a Câmara dos Deputados.

A outra proposta votada acaba com o foro privilegiado para autoridades que cometem crimes comuns, como roubo e lavagem de dinheiro, preservando a prerrogativa de julgamento em instância superior apenas para os presidentes da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal e da República. O texto foi aprovado em primeiro turno e, por se tratar de uma alteração constitucional, ainda precisa ser votado mais uma vez antes de seguir para análise dos deputados.

G1

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