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Custo Brasil subiu 120%, mas funcionários só 10%

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O inchaço resultante do aparelhamento do Estado brasileiro na última década elevou os gastos com pessoal em cerca 120% entre 2007 e o ano passado, passando de R$ 126,8 bilhões para os atuais R$284 bilhões por ano para bancar Executivo, Legislativo e Judiciário. O problema é que o número de funcionários cresceu apenas 10%, passando de 1,99 milhão em 2007 para os atuais 2,2 milhões.
O Executivo, o mais inchado dos Poderes, gastava R$ 96,7 bilhões em 2007 e aumentou gastos para R$ 213,7 bilhões (descarados 121%).
O Legislativo federal, além do menor número de servidores, elevou os gastos menos (56%). Passou de R$ 5,9 bilhões para R$ 9,2 bilhões.
No Judiciário, o gasto com folha aumentou 106% desde 2007, quando era de R$ 18,9 bilhões. Atualmente, a Justiça nos custa R$ 39 bilhões.
O custo de servidores aumentou 10 vezes mais que o número deles por reajustes e o “crescimento vegetativo” da folha, diz o Planejamento.

João Doria, e não o petista Lula, ganhou o status de “maior adversário” da pré-candidatura presidencial de Geraldo Alckmin, em 2018. É simples a estratégia da turma de Alckmin para tentar neutralizar o rival: declarar sua confiança nas garantias do prefeito de que não disputará a candidatura presidencial do PSDB. A ideia é caracterizar Doria como “traidor” ou “sem palavra”, caso o prefeito resolva disputar a eleição.
Alckmin não pensa em outra coisa: quer ser presidente. E lembra na intimidade que perdeu para Lula em 2006 porque era o auge do petista.
O problema de Alckmin é que, nas pesquisas para presidente, o novato Doria sempre registra pelo menos o dobro das intenção de votos.
Por onde anda, Doria repete a lorota de que é “candidato a ser bom prefeito”. Mas o discurso é de postulante à presidência da República.
Não será surpresa se ao final da sua presidência, em setembro de 2019, a ministra Cármen Lúcia deixe também o Supremo Tribunal Federal. Com residência em Brasília, ela pretende voltar a dar aulas.
Apesar das juras de amor e de que não há alternativa a Lula na eleição presidencial, petistas da própria facção do ex-presidente articulam um “plano B” chamado Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo.
O ex-senador Sérgio Machado (PMDB-CE), cuja delação a Polícia Federal considerou imprestável, só dorme com ajuda de ansiolíticos. Teme que a anulação do seu acordo leve à cadeia o filho Expedito, o “Did”, seu principal operador, e que o neto cresça com o pai preso.
O governo mantém estatais dispensáveis, como a Valec, estatal criada para “construir ferrovias”, mas só produz escândalos. Só a folha de pessoal da Valec custa ao contribuinte R$ 67 milhões por ano.
Quando algum político do PSDB fala com entusiasmo sobre Armínio Fraga assumindo o Ministério da Fazenda, há sempre quem lembre sua frase, sobre o atual governo: “Nunca participe de um governo em cuja companhia você se sinta constrangido em ser fotografado.”
Em 2014, a confraternização de fim de ano do Banco do Brasil virou festa de aniversário de Aldemir Bendine, agora preso na Lava Jato, com direito a participação da cantora Daniela Mercury no que ela chamou de “serenata do Dida”. Tem até vídeos da festança.
Ex-presidente da Petrobras preso na Lava Jato, Aldemir Bendine quase presidiu o BNDES, também enrolado no esquema de corrupção petista. Dilma chegou a convidá-lo para o cargo, mas mudou de ideia.
Era de R$ 0,41 o aumento médio previsto para a gasolina, após a alta de impostos. Mas em Brasília houve posto, como o Ipiranga da 111 Norte, que aumentou de R$ 2,94 para R$3,71, ou sejam, 26%.
…não se sabe quem inventou a propina, já quem recebeu…
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