Especialista do Sine/IDT no Ceará ensina a montar currículo ideal; veja dicas

Segundo Cristianne, o currículo deve ser o mais “limpo” possível, sem excesso de informações. No cabeçalho, o candidato deve colocar apenas o nome, endereço, telefone – preferencialmente mais que um -, email, idade e estado civil. Em alguns casos, é preciso colocar também o categoria de habilitação. “Se for uma vaga para motorista, por exemplo, é bom você já colocar qual é a sua CNH, se é A, AB, D ou E”, afirma Cristianne. No currículo também não é necessário colocar uma foto. “Você só deve colocar a foto se a empresa solicitar. É importante que você leve essa foto na hora de você apresentar o currículo.”

Outro ponto importante de colocar no início do currículo é o objetivo. Nessa parte é importante colocar a área que o candidato quer atuar. “Nessa área não é interessante o trabalhador colocar que ‘pretende ter um ótimo desempenho’ ou que ‘quer contribuir para que essa empresa cresça’. O objetivo é apenas a área que você quer atuar. Por exemplo: atuar na área de logística da empresa”, afirma a psicóloga Cristianne.

Neste campo, o candidato deve colocar o nível de escolaridade que possui. Se o candidato possui apenas nível médio, é suficiente colocar ensino médio completo e o ano de formação. Se for ensino fundamental, o mesmo deve ser feito.

Já se o candidato tiver ensino superior, o candidato deve colocar o nome da instituição, o curso, e o ano de formação. O mesmo deve ser feito se o trabalhador tiver feito cursos temporários. De acordo com Cristianne, o candidato precisa “colocar o nome do curso, a entidade que promoveu o curso, carga horária e data. Isso é um erro bem comum. As pessoas não colocam nem quando foi que fez o curso e nem quanto foi a carga horária”.

Neste campo, devem ser colocadas as informações com relação ao nome da empresa que o candidato já trabalhou, o período trabalhado – mês e ano -, o nome do cargo e escrever uma pequena síntese de uma ou duas linhas do trabalho realizado no cargo. É importante colocar as funções mais recentes já exercidas primeiro. “Sempre em ordem decrescente, da mais atual para a mais antiga, para que a empresa tenha uma noção de carreira”, orienta Cristianne.