Equipe Focus
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O governo Michel Temer indicou em documento elabarado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que os altos salários do funcionalismo federal representam impacto maior para os gastos públicos do que o quantitativo de vagas ocupadas por servidores.
A indicação faz parte do documento Transição de Governo 2018-2019 – Informações Estratégicas, que busca “alinhar as remunerações pagas pelo setor público aos salários pagos pelo setor privado”.
O documento indica que “o quantitativo de servidores não se apresenta como ponto de alerta crítico, mas é real a necessidade de rever a atual configuração da administração pública federal”.
O cálculo do governo é de que o aumento de remuneração do funcionalismo deve custar R$ 4,7 bilhões no próximo ano.
Atualmente, a maior remuneração no Executivo Federal é R$ 29,6 mil, concedida aos cargos de perito e delegado das polícias Federal e Civil de ex-territórios. A menor é de R$ 1 467,49, paga a auxiliares-executivos em metrologia e qualidade da carreira do Inmetro.
Em julho de 2018, o Poder contava 1 275 283 servidores, dos quais 634 mil eram ativos.