Equipe Focus
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, um economista defensor do liberalismo cuja trajetória não tem elementos que possam caracterizá-lo como populista, estima que em no máximo 60 dias serão tomadas medidas para reduzir o preço do gás natural pela metade. Para alcançar o intuito, Guedes garantiu que vai vencer a resistência da Petrobras com o apoio do presidente da estatal, Roberto Castelo Branco.
“A ideia é levar para as famílias brasileiras pela metade do preço. Reindustrializar o País com energia barata é muito atraente para nós”, disse Guedes em inusitada e rara entrevista em frente ao Ministério da Economia.
O titular da pasta afirmou que até mesmo um consultor que mandou para a Petrobrás durante a campanha eleitoral foi cooptado pela burocracia da empresa e apresentou um plano de quatro anos para reduzir o preço do gás.
“São medidas muito simples, de uma simplicidade franciscana”, disse o economista Carlos Langoni, que acabara de discutir o tema em reunião com Guedes. Ele adiantou que as medidas envolvem a Agência Nacional de Petróleo e o Cade, órgão que NP e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade.
Segundo Guedes, já na próxima segunda-feira, 29, fará reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para acelerar o projeto.
O GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), ou gás de cozinha, consiste numa mistura gasosa de hidrocarboneto obtido das reservas do sub-solo, ou do processo de refino do petróleo cru nas refinarias. O GLP é acondicionado dentro cilindros e de botijões de gás em estado líquido.
O GN (gás natural) é um combustível fóssil que se encontra na natureza, normalmente em reservatórios profundos no subsolo, o GN é resultado da combinação de hidrocarbonetos gasosos, nas condições normais atmosféricas de pressão e temperatura. Fornecido por uma rede de distribuição encanada. Parte da cidade de Fortaleza tem esse serviço encanado.
