Transmissão ao vivo: Visão parcial do eclipse lunar no céu de Madri
O território brasileiro está dentro da faixa do planeta com visão do eclipse lunar parcial desta terça-feira (16). O fenômeno acontece quando Sol, Terra e Lua se alinham nessa ordem e, assim, o planeta faz uma “sombra” na imagem do satélite natural.
Assista acima à transmissão do eclipse lunar visto em Madri, na Espanha.
A fase da umbra, quando a sombra da Terra começa a ser observada na Lua, tem início às 17h01 (horário de Brasília), e dura até por volta das 20h.
“O eclipse lunar, em geral, dura bastante tempo. Desta vez será em um horário bom, porque vai ser próximo do pôr do sol, e a Lua vai estar em uma posição relativamente alta no céu”, disse ao G1 Thiago Signorini Gonçalves, astrônomo da UFRJ e membro da Sociedade Astronômica Brasileira.
Lua durante o eclipse parcial de 16 de julho no céu de Brasília — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Eclipse lunar parcial visto no céu do Paquistão — Foto: Akhtar Soomro/Reuters
Eclipse entre os pilares do Palácio do Planalto — Foto: Adriano Machado/Reuters
Eclipse lunar parcial avança no céu de Berlim, Alemanha, em 16 de julho — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
Eclipse lunar parcial visto no céu de Berlim — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
Eclipse registrado ao lado de torre no distrito de Steglitz, na capital alemã. — Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
Transmissão do Observatório de Sbenik, Croácia. Às 20h08 se observa a fase de penumbra (17h08 em Brasília) — Foto: Divulgação/Time and Date
Transmissão do Observatório de Perth, na Austrália, mostra o eclipse lunar na frase de penumbra às 16h48 (horário de Brasília) — Foto: Divulgação/Perth Observatory
Eclipse visto em Madri — Foto: Ruptly
Veja abaixo o mapa da área do planeta com visibilidade do eclipsedesta terça:
Eclipse lunar será visto em toda a América — Foto: Juliane Souza/G1
Não é preciso usar óculos de proteção
Diferentemente de um eclipse solar – quando o que fica “escondido” é o Sol –, para observar o fenômeno lunar não é preciso óculos de proteção. A visão da Lua é a olho nu, mas é mais fácil assistir ao fenômeno em áreas menos iluminadas e com o horizonte livre.
Thiago Gonçalves explica que este eclipse, por ser parcial, não provocará o fenômeno da “Lua de sangue”. Para isso acontecer, seria necessário que os astros se alinhassem perfeitamente, como aconteceu em 21 de janeiro.
“O alinhamento não será perfeito e isso impede a visualização da ‘Lua de sangue’, que é quando o satélite adquire tons avermelhados. Isso acontece porque a Terra se sobrepõe ao Sol e os raios solares atravessam a atmosfera terrestre ganhando esta coloração”, explica Gonçalves.
Essa mudança de cor é provocada pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul e pode ser observada em todos os eclipses totais da Lua.
O fenômento da Lua de Sangue — Foto: Alexandre Mauro/G1