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Dezembro Laranja: prevenção e identificação do câncer de pele

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De nada vale um “bronze” se a saúde não vem em primeiro lugar.

O Câncer de pele não-melanoma é o mais frequente no Brasil e representa cerca de 30% dos tumores malignos diagnosticados no país – de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) – afetando, em 2018, mais de 160 mil indivíduos. Com a chegada do verão, abrimos os olhos para dobrar os cuidados com a exposição solar e lembramos acerca da importância da detecção precoce dessa doença.

A exposição excessiva ao sol é, sabidamente, a principal causa de Câncer de Pele. Além disso, ainda temos alguns fatores de risco, que podem aumentar as chances de desenvolver esse tipo de agravo: pessoas de pele, olhos e cabelos claros, histórico pessoal ou familiar de câncer de pele e doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.

A prevenção efetiva desse tipo de câncer é muito simples: uso de protetores, cuidados com a exposição excessiva aos raios solares, autoexame e visitas periódicas ao dermatologista. Sobre o autoexame, o Câncer de Pele comumente se manifesta por meio de uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida; ou como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza (por mais de 4 semanas). Assim, o ato de se examinar em frente ao espelho procurando por tais lesões deve ser um hábito diário. Deve-se pedir auxílio, ainda, para inspecionar regiões como as costas, em que uma análise própria pode deixar passar grandes indicativos da doença.

No que tange à fotoproteção, é imprescindível evitar exposição ao sol, sobretudo nos horários em que os raios são mais intensos (entre 10h e 16h), usar filtro solar (no mínimo fator 15) com o objetivo de minimizar os efeitos da radiação, aderir a roupas e chapéus para proteção das áreas expostas e utilizar óculos de sol, com proteção UV, pois a retina também é alvo desse tipo de radiação.

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É necessário enfatizar, também, que as câmaras de bronzeamento artificial trazem riscos e malefícios à saúde e já foram apontadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como agentes cancerígenos. Tal prática pode aumentar em 75% o risco de câncer de pele, além de provocar outras doenças de pele e proporcionar o envelhecimento precoce.

Dessa maneira, é visível que para prevenir o Câncer de pele basta tomar pequenas atitude e atentar para sinais de alerta. De nada vale um “bronze” se a saúde não vem em primeiro lugar.

Renova Midia

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