O objetivo é criar barreiras para impedir indicações políticas para o comando do Banco
Equipe Focus
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A equipe econômica do Governo Federal, comandada pelo economista Paulo Guedes, vai adotar processos seletivos para a escolha dos diretores do Banco do Nordeste. O mesmo procedimento vale para o Banco da Amazônia. A base é o procedimento que vem sendo adotado para a Caixa Econômica.
“Reduto político de lideranças partidárias, os dois bancos terão de rever a sua governança e contratar empresas de headhunter (especializadas na procura de executivos) para promover a troca de dirigentes”, diz texto do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo a reportagem, Guedes já avisou que pretende aprofundar as mudanças já feitas no estatuto da Caixa e dos dois bancos e fazer outras melhorias. Os dois bancos ficarão no guarda-chuva do novo Ministério da Economia. “Assim como ocorre na Caixa, a blindagem do BNB e do Basa com a criação das barreiras às indicações políticas para cargos de direção fazem parte da nova política que tenta corrigir problemas de gestão do banco”.
A versão do BNB
“O novo governo encontrará a governança do banco alinhada com as melhoras práticas e em total conformidade com a legislação, principalmente com a Lei da Estatais”, afirmou o presidente do conselho de administração do Banco do Nordeste, Jeferson Luis Bittencourt. Segundo ele, desde setembro, o conselho de administração passou a ter competência para eleger toda a diretoria executiva com apoio de um comitê, com a maioria de membros independentes, que realizará processo seletivo para escolha dos diretores. O conselho também pode contratar uma empresa de consultoria, nos moldes do que já é feito na Caixa” (com informações do O Estado de S.Paulo)
