Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), divulgado neste mês de abril, mostra o ranking dos 27 estados brasileiros, considerando gastos com pessoal, endividamento, liquidez e investimentos
Para analisar a situação dos 27 estados, o estudo da Firjan considerou o nível de endividamento, o gasto com pessoal – que inclui gasto com previdência -, a disponibilidade de caixa (liquidez) e os investimentos públicos no ano passado. E o Ceará registrou resultados positivos em todos os critérios.
O maior destaque foi para o volume de investimentos feito pelo Estado em 2016. O Ceará investiu o equivalente a 11,1% da receita corrente líquida (RCL), ficando em primeiro lugar no Brasil. “Considerando o conjunto de indicadores gerais, estamos na melhor situação fiscal do Brasil. Além disso, o Ceará é o melhor do País em Investimentos”, afirmou o secretário da Casa Civil, Nelson Martins.
No que se refere ao endividamento, o Estado encerrou 2016 com 43,6% da RCL. “Nossa dívida corresponde a menos de 50% da receita corrente líquida, enquanto a legislação permite até 200%. Portanto, é uma situação confortável, com capacidade grande de endividamento”, esclareceu o chefe de Gabinete do Governador, Élcio Batista.
Em relação ao gasto com pessoal, o Ceará está na quinta melhor situação do Brasil, como explicou Nelson Martins. “Na aplicação de recursos com pagamento de pessoal, em relação à receita corrente líquida, estamos em melhor situação que 22 outros estados, comprometendo 49,3% da receita”.
O Estado também apresentou um bom resultado na disponibilidade de caixa: 14,3% da RCL, ocupando o 18º lugar no ranking das 27 unidades da Federação. “Esse rigor fiscal permitiu que o Ceará pudesse se diferenciar de pelo menos 21 estados que não estão investindo, não estão pagando seus fornecedores e muito menos estão com recursos para pagar seus servidores”, concluiu Mauro Filho.
Estados em crise
A publicação da Firjan mostra que os estados com pior situação fiscal são, nessa ordem: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, como mostra a tabela abaixo.