Por Fábio Campos
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A prisão de Lula e a desistência de Joaquim Barbosa deram a Ciro Gomes (PDT) a condição privilegiada de trafegar livremente do centro à esquerda. Enquanto abre um canal de negociações com o PSB e recebe apoios isolados oriundos até do PT, Ciro abre articulações para ter um empresário como o seu vice, seguindo a linha de Lula em 2002. Não se surpreenda se uma versão cirista da “carta ao povo brasileiro” for lançada.
A edição desta quinta-feira do Estadão afirma que há uma articulação para fazer do empresário Benjamin Steinbruch, filiado ao PP e controlador da CSN, o vice de Ciro. Cid Gomes confirma: “É um nome excelente”. Ou seja, os Ferreira Gomes negociam com o PP e abriram canal de conversas também com o PR e o DEM, partido que já apoiou Ciro em 2002. Na prática, se funcionar, o centro seria implodido.
