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CNI: 5 medidas para o Brasil crescer no pós-coronavírus

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A economia brasileira sofreu um duro revés com a chegada do coronavírus. A pandemia fez a economia brasileira recuar em intensidade nunca antes vista, com impacto sobre o emprego e a renda do brasileiro. Agora que o país dá sinais de recuperação, o que é preciso fazer para assegurar uma retomada consistente e voltar a crescer de forma sustentada? 

A indústria tem sugestões. Ao ouvir sua base, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) chegou a 5 medidas essenciais e imediatas que ajudarão o setor produtivo a retomar a forma para ajudar o país a crescer.  

1. Os programas emergenciais de financiamento precisam ser continuados

É pouco provável que o sistema financeiro volte ao normal em pouco tempo. Isso significa que a demanda por crédito seguirá maior do que a oferta. Assim, é importante que iniciativas de contenção da crise como o Pronampe (para MPEs), o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (BNDES) e o Programa Emergencial de Suporte a Empregos sejam estendidos até 2021.  

2. As relações de trabalho precisam se adequar à realidade 

Até que a população seja vacinada contra o Covid-19, as empresas precisarão adotar medidas para diminuir o contágio, sem interromper as atividades. Nesse sentido, é importante simplificar regras para adoção do teletrabalho;  prorrogar os prazos para exames ocupacionais; adotar novas formas de contratação, respeitando os direitos trabalhistas, e permitir a contratação por prazo determinado de até 24 meses, sem justificativa.  

3. Abrir a possibilidade de parcelar o pagamento de tributos adiados

O adiamento do pagamento de tributos contribuiu para impedir a falência de muitas empresas durante a crise. Até que a economia se estabilize, é importante permitir o parcelamento do pagamento dos tributos para não sobrecarregar a situação financeira das empresas.  

4. Criar um programa de parcelamento de débitos com a União  

Com a redução grande no faturamento das empresas, muitas estão em dívida com os tributos federais. É fundamental criar um programa de parcelamento de débitos, que dê condições para as empresas quitarem os débitos de acordo com a realidade do pós-Covid. Além disso, o parcelamento viabiliza o acesso ao capital, uma vez que a regularização costuma ser exigida por instituições financeiras no processo de contratação de crédito.  

5. Manter a expansão do crédito e a redução do custo do financiamento  

A inflação baixa facilita a manutenção da redução de juros e o aumento da liquidez, fatores fundamentais para estimular o consumo e o investimento na transição da crise. As medidas de aumento da liquidez adotadas durante o ápice da crise ajudarão na recuperação à medida que a confiança retorne. O Banco Central deve continuar com essa política de estímulo à demanda. Também é importante manter os esforços para a redução do custo do financiamento, como por exemplo, as ações para diminuir o spread bancário.  

Fonte: CNI

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