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Época ratifica articulação de Cid para Dilma ser candidata no Ceará

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Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Articulações encabeçadas por Cid Gomes (PDT) para fazer de Dilma Rousseff candidata a senadora pelo Ceará, detalhadas em várias reportagens pelo Focus em 05 de abril, só agora são expostas pela revista Época.

Veja um trecho abaixo.

Que destino dar a Dilma é um drama do PT desde 2016. O então presidente da legenda, Rui Falcão, tentou indicá-la para a presidência da Fundação Perseu Abramo, braço acadêmico do partido. Mas outras lideranças barraram a ideia. Tempos depois, Dilma ganhou o cargo de superintendente de relações institucionais da entidade, com salário de R$ 17.596, que se soma à aposentadoria que recebe, de R$ 5.600. Sua função é representar a Perseu Abramo pelo mundo.

Antes de Minas, o PT pensou em lançar Dilma pelo Rio Grande do Sul. Não deu. O ex-governador Cid Gomes (PDT), irmão do pré-candidato Ciro Gomes, articulou junto a Lula para que ela se mudasse para o Ceará. O plano de Cid era que a candidatura de Dilma aniquilasse a do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB). Nas pesquisas internas, Dilma atingia até 60% das intenções de voto. O PT chegou a alugar uma casa em Fortaleza, para Dilma transferir seu domicílio eleitoral.

A operação foi abortada por Lula, que não quis abrir guerra contra Eunício, um dos líderes do MDB e que sempre esteve a seu lado. Dilma também afirmou que não se sentiria confortável em se mudar para um estado onde não possui raízes e estar numa chapa tão ligada a Ciro, que vive dizendo que a ex-presidente “não é do ramo”. Foi ao comunicar a decisão de mandar a ex-presidente para Minas, em uma reunião em seu instituto com Cid e o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), na tarde de 5 de abril, que Lula recebeu a notícia de que Moro havia decretado sua prisão.

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