Além da exigência de certificado de vacinação e teste negativo para Covid, haverá rastreamento de contatos
Os Estados Unidos se preparam para reabrir suas fronteiras terrestres e aéreas aos viajantes vacinados contra a Covid-19 nesta segunda-feira (8), encerrando 20 meses de severas restrições criticadas pela Europa e pelos vizinhos México e Canadá.
Famílias separadas, relações comerciais interrompidas, ambições de carreira frustradas: a “proibição de viagens” imposta no início de 2020 pelo então presidente Donald Trump, e mais tarde confirmada por seu sucessor, Joe Biden, agravou as turbulências provocadas pela pandemia.
Na intenção de evitar o contato de americanos com cidadãos dos países mais atingidos pela Covid-19, Trump impôs restrições às viagens da China já em fevereiro de 2020.
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Depois, no dia 13 de março, estendeu as restrições aos países da Europa pertencentes ao Espaço Schengen.
Reino Unido e Irlanda entraram na lista de restrições alguns dias depois, quando as fronteiras terrestres com o México e o Canadá já estavam praticamente fechadas.
Com todos esses países, a densidade das trocas humanas e econômicas é muito grande.
“Foi muito difícil. Só quero ver meu filho”, disse à AFP Alison Henry, uma britânica de 63 anos que viajará nesta segunda (8) para encontrar seu filho em Nova York, após 20 meses de separação.
Desde o verão passado era possível viajar dos Estados Unidos para a Europa, mas os estrangeiros que haviam se estabelecido nos Estados Unidos e possuíam certos vistos não tinham garantia de poder voltar para casa.
Para atender ao previsível aumento da demanda, as companhias aéreas aumentaram o número de voos transatlânticos e o tamanho dos aviões.
O levantamento das restrições também representa um respiro para o setor de aviação, em crise por causa da pandemia.
Também ao longo da imensa fronteira mexicana, inúmeras cidades americanas, no Texas ou na Califórnia, sofreram um forte choque econômico e aguardam ansiosamente o retorno à normalidade.
R7