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Ex-prefeito de Leme, SP, condenado por desvios de verbas é preso nos EUA

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O ex-prefeito de Leme (SP) Geraldo Macarenko foi localizado e preso em Miami, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (10). Condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto por desviar recursos da prefeitura entre 2003 e 2004, ele estava foragido, segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

A prisão teve apoio do consulado norte-americano e da Interpol. O G1 não conseguiu localizar a defesa do ex-prefeito.

Condenação

Segundo o MP, Macarenko tinha mandado de prisão expedido na ação que o condenou, em primeira e segunda instâncias, pelo crime de peculato, que é a apropriação de recursos públicos, cometido 41 vezes.

Ainda de acordo com o MP, a condenação ocorreu porque Macarenko, juntamente com outras quatro pessoas “aproveitaram-se da condição de funcionários públicos para desviar recursos pertencentes à Prefeitura de Leme, em proveito próprio e alheio”, informou.

A Prefeitura de Leme (Foto: Divulgação) A Prefeitura de Leme (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Leme (Foto: Divulgação)

Foragido

Após a expedição do mandado de prisão, em abril de 2016, o ex-prefeito fugiu e não foi mais localizado nos endereços conhecidos pela Justiça. Para tentar localizá-lo, a Promotoria de Leme instaurou procedimento investigatório criminal, recebendo a informação de que ele poderia estar escondido nos Estados Unidos.

O local e as circunstâncias da prisão não foram divulgados. Além de ter que cumprir a pena a que foi condenado no Brasil, Macarenko deverá responder também por crime de fraude cometido em solo norte-americano. O local e as circunstâncias da prisão não foram divulgados.

Cassação e prisão em 2006

Em maio de 2006, Macarenko teve o mandato cassado após uma Comissão Processante da Câmara Municipal. Em agosto do mesmo ano, ele chegou a ser preso no estacionamento de um supermercado em Campinas. O objetivo da prisão decretada pela Justiça era garantir a continuidade das investigações.

Eleito em 2000 pelo PFL e reeleito em 2004 pelo PTB, ele foi acusado de desviar quase R$ 1 milhão da Superintendência de Água e Esgoto de Leme (Saecil), além de fraudar licitação e superfaturar a compra de computadores para escolas municipais. Em fevereiro de 2011, ele teve a primeira condenação pelos crimes.

G1

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