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França e Espanha começam a reabrir nesta segunda-feira

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Quase cinco meses depois dos primeiros casos registrados na China, a pandemia que deixou mais da metade da população mundial dentro de casa e paralisou a economia de parte do globo, parece estar sob controle em vários países. Nesta segunda-feira, 11, França e Espanha, por exemplo, vão começar a flexibilizar as medidas de confinamento.

Com temor de uma segunda onda, os países europeus que figuram entre os mais afetados pela covid-19 estão buscando uma retomada planejada.

França

Foto: Wikimedia Commons

O desconfinamento acontecerá por regiões “verdes” ou “vermelhas”. Em Paris, as autoridades pedem máximo rigor para respeitar as regras de saúde.

Independentemente da área, as lojas “não essenciais” reabrirão e as pessoas poderão sair de casa sem apresentar justificativa. Restaurantes, cafés e cinemas, contudo, permanecerão fechados.

Quatro regiões, incluindo Paris, mantêm a classificação vermelha, o que significa que a circulação do vírus permanece alta. Nesses locais, as medidas para regular a vida social serão mais rigorosas.

Está prevista também a reabertura parcial das escolas, uma medida que provoca preocupação entre as famílias. Nas regiões “vermelhas”, crianças acima de 11 anos não retornarão às aulas, os parques continuarão fechados e “regras muito estritas” serão impostas ao transporte durante o mês de maio.

Espanha

Primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez | Foto: European Union

Neste domingo, 10, na véspera do início desconfinamento, a Espanha teve o menor número diário de mortes por Covid-19 desde 18 de março. Em 24 horas, o país contabilizou 143 novos óbitos. No balanço anterior, foram 179 mortes.

A partir desta segunda-feira, metade dos 47 milhões de habitantes entram na “fase 1” da reabertura, que permitirá reuniões com grupos de até 10 pessoas e a ida a lojas sem a necessidade de agendamento.

As zonas mais atingidas, como Madri e Barcelona, terão que aguardar uma situação melhor para entrar nesta etapa.

Alemanha

chanceler da Alemanha, Angela Merkel | Foto: Bilderseo

O país retomará o campeonato de futebol nos próximos dias com portões fechados e permitiu a reabertura de bares e restaurantes no sábado, 9, no estado de Mecklembur-Pomerania, às margens do mar Báltico.

Reino Unido

Primeiro-ministro britânico, Boris Johson | Foto: Wikimedia Commons

Neste domingo, o primeiro-ministro Boris Johnson manteve o lockdown no Reino Unido até 1º de junho, mas afirmou que já há um plano para a flexibilização.

O governo estuda a possibilidade de estabelecer uma quarentena de 14 dias para todas as pessoas que entram no país, exceto as procedentes da Irlanda.

Itália

Primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, | Foto: European Union

O país, que já foi o mais afetado do mundo, registrou o menor número diário de mortes desde 9 de março. Em 24 horas, foram 165 óbitos por Covid-19.

O novo balanço mostra também que o país contabilizou mais 802 casos da doença. No total, a Itália registra 30.560 óbitos e 219.070 casos.

Estados Unidos

Donald Trump e Mike Pence | Foto: Joyce N. Boghosian/Casa Branca

Neste fim de semana, Katie Miller, porta-voz do vice-presidente Mike Pence, apresentou resultado positivo para a covid-19. E três altos funcionários da Saúde Pública, entre eles o epidemiologista Anthony Fauci, entraram em quarentena depois que tiveram contato com pessoas infectadas.

Irã

No Irã, o país do Oriente Médio mais afetado pelo coronavírus, com mais de 6.500 mortes, de acordo com o balanço oficial, também há uma flexibilização das restrições, mas o temor de uma nova onda de infecções está muito presente.

Corei do Sul

Depois de conter a propagação do vírus e flexibilizar as restrições, a prefeitura de Seul se viu forçada no sábado a fechar todos os bares e clubes ante um novo aumento dos casos de covid-19.

China

O país voltou a registrar o primeiro caso de coronavírus em mais de um mês sem nenhum contaminado na cidade de Wuhan. No berço da pandemia, o vírus é considerado sob controle.

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