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Ida ao banheiro “entregou” senador pego com dinheiro na cueca

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Equipe Focusfocus@focus.jor.br

Talvez o destino do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) fosse outro caso não tivesse pedido para ir ao banheiro após a Polícia Federal cumprir um mandado de busca e apreensão em sua residência.

A descrição dos agentes da PF mostra que o parlamentar solicitou a ida ao toalete. Ao ser questionado por Chico se poderia ir, o delegado Wedson Lopes afirmou que o senador só iria acompanhado. “Nesta hora, o delegado percebeu que havia um grande volume, em formato retangular, na parte traseira das vestes do senador”, diz um trecho do documento apresentado ao ministro Luís Roberto Barroso.

Chico foi perguntado sobre o que havia debaixo das vestes. Ele alegou que nada havia. Após a busca pessoal, eis que o agente encontra o dinheiro.

“Em um primeiro momento, foi encontrado no interior de sua cueca, próximo às suas nádegas, maços de dinheiro que totalizaram R$ 15 mil”. Já na sala de sua residência, o senador foi novamente indagado se havia consigo mais alguma quantia.

“Ao ser confrontado pela terceira vez, com bastante raiva, o senador Chico Rodrigues enfiou a mão em sua cueca, e sacou outros maços de dinheiro, que totalizaram a quantia de R$ 17,9 mil”.

Senador fala que vai provar inocência

Chico Rodrigues declarou em suas redes sociais que vai provar sua inocência. Abaixo, a nota divulgada em seu Facebook:

“Acredito na justiça dos homens e na justiça divina. Por este motivo estou tranquilo com o fato ocorrido hoje em minha residência em Boa Vista, capital de Roraima.

A Polícia Federal cumpriu sua parte em fazer buscas em uma investigação na qual meu nome foi citado. No entanto, tive meu lar invadido por apenas ter feito meu trabalho como parlamentar, trazendo recursos para o combate ao COVIDI-19 para a saúde do estado.

Tenho um passado limpo e uma vida decente. Nunca me envolvi em escândalos de nenhum porte. Se houve processos contra minha pessoa no passado, foi provado na justiça que sou inocente. Na vida pública é assim, e ao logo dos meus 30 anos dentro da política conheci muita gente mal intencionada a fim de macular minha imagem.

Ainda mais em um período eleitoral conturbado como está sendo o pleito em nossa capital. Digo a quem me conhece que, fiquem tranquilos.

Confio na justiça, vou provar que não tenho, nem tive nada a ver com qualquer ato ilícito. Não sou executivo, portanto, não sou ordenador de despesas, e como legislativo sigo fazendo minha parte trazendo recursos para que Roraima se desenvolva. Que a justiça seja feita e que se houver algum culpado que seja punido nos rigores de lei.”

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