Após o Magazine Luiza anunciar que só vai aceitar candidatos negros no seu programa de trainees 2021, o assunto dominou as redes sociais.
A decisão da empresa abriu um disputa entre os que elogiam a medida e aqueles que acusam a Magalu de “racismo reverso” com brancos, usando a hashtag #MagazineLuizaRacista.
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A juíza do Trabalho Ana Luiza Fischer Teixeira de Souza Mendonça escreveu em seu perfil no Twitter: “Discriminação na contratação em razão da cor da pele: inadmissível”.
“Na minha Constituição, isso ainda é proibido”, prosseguiu a juíza, ao responder um comentário feito na publicação.
Fischer é juíza no TRT-3 (Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais). Depois da repercussão, ela sofreu acusações de racismo e decidiu apagar a postagem.
Na ocasião em que o programa foi divulgado, o Magazine Luiza disse que “o objetivo é trazer mais diversidade racial para os cargos de liderança da companhia, recrutando universitários e recém-formados de todo Brasil, no início da vida profissional”.
Outras manifestações
Dentre os críticos, estão o vice-líder do governo na Câmara, deputado Carlos Jordy (PSL). O deputado afirmou que está entrando com representação no Ministério Público contra a empresa para que seja apurado crime de racismo.
O Presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, também repercutiu o tema.