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Morte do Capitão Fujita encerra um capítulo da história da construção no Ceará

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Equipe Focus
focus@focus.jor.br

A morte do construtor João Batista Fujita, aos 84 anos, encerra um capítulo importante na economia cearense. Oriundo da área de engenharia do Exército, Capitão Fujita deixou a força militar para fundar, em 1969, a Estrela, construtora que foi uma das maiores do Nordeste e chegou a participar do esforço do Governo Militar para tocar grandes obras, como a Transamazônica.

João Fujita compõe a primeira geração descendente do casamento do japonês Jusaku Fujita com a cearense Cosma Moreira (conhecida como Neném). Jusaku chegou ao Ceará em 1923, após desembarcar no Peru e morar no Chile e Bolívia. Aqui, adotou o nome de Francisco Guilherme Fujita e se tornou um conhecido produtor de flores e verduras.

Os filhos de Jusaku e dona Neném foram criados na rígida disciplina japonesa. Em primeiro plano, o estudo e o trabalho.

Capitão Fujita era conhecido por sua gentileza no trato. Cordato, fez muitos amigos em Fortaleza. Exerceu papel fundamental na estruturação de entidades na área da Construção Civil, como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

A Estrela foi a primeira grande construtora do Ceará. Sua sede, um edifício horizontal na avenida Aguanambi, dava bem a dimensão da empresa. Hoje, o prédio serve como sede da AMC, a Agência Municipal de Trânsito.

Nos últimos anos, João Fujita já vinha desenvolvendo problemas de saúde.

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