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PGR recomenda ao Supremo enviar inquérito sobre Raupp à Justiça do Rio

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Valdir Raupp (MDB-RO), ex-senador — Foto: Waldemir Barreto - Agência SenadoValdir Raupp (MDB-RO), ex-senador — Foto: Waldemir Barreto - Agência Senado

Valdir Raupp (MDB-RO), ex-senador — Foto: Waldemir Barreto – Agência Senado

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou nesta sexta-feira (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) enviar o inquérito sobre o ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO) à Justiça Federal do Rio de Janeiro.

O pedido foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator do inquérito. Como Valdir não se reelegeu senador em 2018, perdeu o direito ao foro privilegiado.

A PGR argumenta que os crimes investigados aconteceram no Rio de Janeiro e, por isso, recomenda o envio do processo para a Justiça carioca.

Raupp é suspeito de participar de esquema de corrupção envolvendo a Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. Segundo a denúncia do Ministério Público, o ex-senador teria recebido propina para a execução das obras na usina hidrelétrica pela empresa.

O grupo Odebrecht e a Construtora Andrade Gutierrez teriam feito o compromisso de repassar até R$ 20 milhões em propina e, de acordo com os delatores, um dos beneficiários dos valores era o então senador Valdir Raupp.

Na época da abertura do inquérito, Valdir Raupp afirmou que “recebeu com tranquilidade” a citação nas declarações de “delatores que no desespero falam e ninguém pode impedir”.

Em fevereiro de 2018, o delator e ex-executivo da Odebrecht Henrique Valladares afirmou em depoimento que Valdir Raupp pediu que a empresa contratasse seu sobrinho para trabalhar no consórcio da usina hidrelétrica Santo Antônio.

Apesar de não ter sido contratado, Henrique Valladares disse que o sobrinho de Valdir recebeu pagamento do consórcio entre Odebrecht e Andrade Gutierrez.

 — Foto: Editoria de Arte / G1 — Foto: Editoria de Arte / G1

— Foto: Editoria de Arte / G1

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