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Prefeito de Contagem, Alex de Freitas, é alvo de operação do Ministério Público

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Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na manhã desta quarta-feira (17) tem como alvo o prefeito de Contagem, Alex de Freitas (sem partido), e o secretário de Defesa Social do município, Décio Camargos de Aguiar Júnior.

A Polícia Civil cumpre, na manhã desta quarta-feira (17), quatro mandados de busca e apreensão nas casas e nos gabinetes do prefeito e do secretário.

A Operação “Mi Casa Su Casa” foi montada para investigar crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores, além de outros possíveis crimes contra o dinheiro público.

Polícia Civil posicionada em frente à casa do prefeito de Contagem, Alex de Freitas; segundo a investigação, ela foi comprada pelo secretário por R$ 3 milhões — Foto: ReproduçãoPolícia Civil posicionada em frente à casa do prefeito de Contagem, Alex de Freitas; segundo a investigação, ela foi comprada pelo secretário por R$ 3 milhões — Foto: Reprodução

Polícia Civil posicionada em frente à casa do prefeito de Contagem, Alex de Freitas; segundo a investigação, ela foi comprada pelo secretário por R$ 3 milhões — Foto: Reprodução

De acordo com o MPMG, há indícios de enriquecimento ilícito do prefeito e do secretário. As investigações, que começaram há um ano, apontam que o secretário Décio Camargos comprou um imóvel de aproximadamente R$ 3 milhões, onde mora atualmente o prefeito Alex de Freitas.

G1 procurou a Prefeitura de Contagem e aguarda retorno.

Participam da operação um procurador de Justiça, um promotor, dois delegados e 13 policiais civis. A operação é realizada em conjunto entre a Promotoria de Justiça de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Públicos Municipais do MPMG, a Polícia Civil, e o Grupo de Apoio Operacional Policial (órgão ligado ao Núcleo Especial de Combate à Corrupção).

Alex de Freitas, de 45 anos, foi eleito prefeito da cidade pelo PSDB com 72,96% dos votos. Em janeiro deste ano, ele anunciou sua saída do partido. À época, ele disse que “nenhum grande partido passou incólume ao clamor das ruas” e que “torna-se urgente a reconstrução do partido e a superação dos conflitos éticos que os brasileiros exigem”. O chefe do Executivo ainda não anunciou um novo partido.

G1

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