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Reforma da Previdência é importante para queda da inflação e dos juros, diz presidente do BC

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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a política econômica do governo mudou a direção do País e que as reformas implementadas nos últimos meses já mostram resultados positivos. Segundo ele, a continuidade nessa direção, em especial com a aprovação da reforma da Previdência, será importante para a queda dos juros e da inflação.

A fala dele ocorreu durante a 8ª edição do Itaú Macro Vision, em São Paulo. Para o presidente do BC, as diversas reformas e ajustes na economia aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco da economia brasileira. Ele citou a queda do risco Brasil como exemplo de mudança na forma como o País passou a ser visto por investidores estrangeiros.

Esse indicador, que é medido por contratos de Credit Swap Default (CDS), uma espécie de seguro contra calotes, apresentou uma melhora “muito significativa”. Caiu de aproximadamente 500 pontos no início de 2016 para menos da metade desse valor. “Isto evidencia maior confiança dos investidores externos na capacidade de solvência do País, fruto das reformas e do foco no combate à inflação e na recuperação da atividade econômica”, observou.

Reforma fiscal

Ilan lembrou ainda que a reforma fiscal em curso, principalmente depois da aprovação do teto dos gastos públicos, tem sido favorável. Ele classificou essas mudanças como decisivas para o bom desempenho futuro da economia brasileira.

“O trabalho do governo e do BC nos últimos meses tem sido efetivo em conter a inflação e ancorar as expectativas. A inflação caiu de 10,7%, em dezembro de 2015, para 4,6% em março de 2017”, relatou o presidente do BC.

Goldfajn explicou, ainda, que a queda dos juros básicos da economia (Selic) junto a medidas de caráter estrutural devem contribuir para a queda do custo de crédito. “A redução estrutural e sustentável do custo do crédito envolve um conjunto de reformas microeconômicas para o aumento da eficiência e da produtividade da economia”, observou.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central

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