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Resumo do dia Sexta-feira, 28 de julho de 2017

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Por G1

Começou a atuação das Forças Armadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que está programada para até o fim do ano. O ministro da Justiça afirmou que está havendo o “estrangulamento e inibição máxima possível dos operadores dos atos ilícitos”. Continua o tiroteio verbal sobre o futuro da Lava Jato. E houve o fim da batalha pela vida do bebê Charlie Gard no Reino Unido.

Tropas no Rio

As tropas militares começaram a percorrer as ruas do Rio na tarde de hoje. Um dos locais foi a Linha Vermelha. O Arco Metropolitano teve a presença de blindados, do Exército. Mais de 10 mil homens das forças federais vão reforçar a segurança na cidade, afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Pelo decreto, a operação vai até 31 de dezembro. Segundo o governo, serviços de inteligência darão a base para todas as ações.

Militares fazem patrulha nos arredores do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Cerca de 8500 soldados foram mobilizados para combater o crime organizado e a violência urbana na cidade (Foto: Mauro Pimentel/AFP) Militares fazem patrulha nos arredores do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Cerca de 8500 soldados foram mobilizados para combater o crime organizado e a violência urbana na cidade (Foto: Mauro Pimentel/AFP)

Militares fazem patrulha nos arredores do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Cerca de 8500 soldados foram mobilizados para combater o crime organizado e a violência urbana na cidade (Foto: Mauro Pimentel/AFP)

Ministro da Defesa fala sobre ações de curto prazo

Ministro da Defesa fala sobre ações de curto prazo

Leve e solto?

O ex-ministro Geddel Vieira Lima não está sendo monitorado em sua prisão domiciliar na Bahia. Não há certeza se ele está deixando sua residência ou tendo contato o com outros investigados do caso de fraudes na liberação de crédito da Caixa. Ele não usa a tornozeleira eletrônica porque o estado da Bahia não tem o equipamento. A PF diz que que não recebeu intimação sobre o monitoramento de Geddel e, sem isso, não pode fazer nada.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters) O ex-ministro Geddel Vieira Lima (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

‘Sufocamento da Lava Jato’

É dessa forma que define o coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, os efeitos do corte orçamentário na Polícia Federal. “É preciso que o ministro da Justiça [Torquato Jardim] apoie a Lava Jato com mais do que palavras. Hoje as suas palavras são desmentidas pelo o que acontece de fato.” Ontem, o ministro admitiu que o contingenciamento de recursos da Polícia Federal pode interferir nas operações.

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (Foto: Reprodução) O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (Foto: Reprodução)

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (Foto: Reprodução)

Charlie Gard

Morreu o bebê Charlie Gard, que sofria de uma doença considerada incurável e esteve no centro de uma disputa judicial no Reino Unido. Seus pais foram proibidos de retirá-lo do hospital e tiveram negada uma transferência aos EUA para um tratamento experimental. O serviço de saúde pública britânico afirmava que Charlie tinha danos cerebrais irreversíveis, não se movia, escutava ou enxergava. O Papa Francisco e o presidente dos EUA, Donald Trump, fizeram apelos e esforços pela transferência do bebê.

Depois de uma batalha judicial de cinco meses, bebê Charlie Gard morre em casa

Depois de uma batalha judicial de cinco meses, bebê Charlie Gard morre em casa

13,5 milhões de desempregados

A taxa de desemprego ficou em 13,0%, recuo de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre terminado em março de 2017. Ainda assim, são 13,5 milhões de desempregados no país. E pela 1ª vez desde o fim de 2014, caiu o índice da população desocupada. A entrada no mercado de trabalho, no entanto, ocorreu por vias informais, sem carteira assinada, segundo os técnicos do IBGE.

 (Foto: Arte/G1)  (Foto: Arte/G1)

(Foto: Arte/G1)

Luz mais cara

Prepare o bolso: o mês de agosto será de bandeira tarifária vermelha, ou seja, a taxa extra na conta de luz será ainda maior. A cada 100 kWh de energia consumidos, a cobrança será de R$ 3 – era de R$ 2 na bandeira amarela. A alta se deve à falta de chuvas e ao uso maior de termelétricas, que geram eletricidade mais cara, segundo o governo. A subida de tributos sobre o diesel também vai encarecer contas de luz.

Pesou para eles

O aumento do imposto sobre o combustível vai pesar no bolso dos motoristas de táxi e de aplicativos de transporte, como Uber, Cabify e 99. Eles vão pagar mais para abastecer e vão lucrar menos com o serviço, já que não têm controle sobre o preço do serviço de transporte e não conseguem repassar alta para o consumidor. “Vou ter que fazer duas ou três viagens a mais por dia”, disse o músico Antonio Gonçalves.

Antonio Gonçalves, motorista dos aplicativos Uber, Cabify e 99, vai fazer mais corridas para compensar alta de custo (Foto: Marina Gazzoni/G1) Antonio Gonçalves, motorista dos aplicativos Uber, Cabify e 99, vai fazer mais corridas para compensar alta de custo (Foto: Marina Gazzoni/G1)

Antonio Gonçalves, motorista dos aplicativos Uber, Cabify e 99, vai fazer mais corridas para compensar alta de custo (Foto: Marina Gazzoni/G1)

Emagrecedores

Feitos à base de anfetaminas, os emagrecedores anfepramona, femproporex e mazindol viraram tema de intenso debate após o Congresso liberar seu uso no Brasil, sob o apoio das sociedades médicas, embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) siga afirmando que os riscos à saúde são maiores que os benefícios. A volta dos remédios divide opiniões. Confira as visões sobre o uso dos medicamentos.

Liberação de emagrecedores opõe Congresso Nacional e Anvisa (Foto: Pixabay) Liberação de emagrecedores opõe Congresso Nacional e Anvisa (Foto: Pixabay)

Liberação de emagrecedores opõe Congresso Nacional e Anvisa (Foto: Pixabay)

Desafio a Maduro

A oposição na Venezuela mantiveram os protestos e pede que continuem até domingo, em desafio à proibição imposta pelo presidente Nicolás Maduro. A decisão governamental foi tomada sob a justificativa de que os atos políticos atrapalhariam a eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, convocada pelo presidente. O governo ameaçou com prisão de cinco a 10 anos quem boicotar a ordem, medida rejeitada pela Anistia Internacional.

Protestos na Venezuela (Foto: France Presse) Protestos na Venezuela (Foto: France Presse)

Protestos na Venezuela (Foto: France Presse)

Outro demitido

Donald Trump trocou o seu chefe de gabinete, Reince Priebus, e colocou no lugar o general John Kelly, que era secretário de Segurança Nacional. O anúncio foi feito após Priebus ter sido xingado de “esquizofrênico paranoico de m…” pelo chefe de comunicação da Casa Branca e acusado de vazar informações sobre o governo Trump à imprensa.

À dir., Reince Priebus, ex-chefe de gabinete de Donald Trump (Foto: Jonathan Ernst/ Reuters) À dir., Reince Priebus, ex-chefe de gabinete de Donald Trump (Foto: Jonathan Ernst/ Reuters)

À dir., Reince Priebus, ex-chefe de gabinete de Donald Trump (Foto: Jonathan Ernst/ Reuters)

Curtas e rápidas

G1

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