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UFC receberá R$ 5,5 milhões para Central de Genômica e Laboratório Embarcado

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A Universidade Federal do Ceará teve duas grandes propostas selecionadas em edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e receberá R$ 5,5 milhões para pesquisas de ponta. Os recursos serão destinados à implantação da Central de Genômica e Bioinformática (CeGenBio) e do Laboratório Embarcado Multiusuário do Atlântico Equatorial (LEMAE). Ambos funcionarão como centros nacionais multiusuários, atendendo a cientistas tanto da UFC quanto de outras instituições do País.

A documentação dos convênios foi assinada nesta semana pelo Reitor da UFC, Prof. Henry Campos, e enviada à Finep, que deverá fazer a liberação dos recursos. O financiamento de R$ 5,5 milhões contempla infraestrutura, compra de equipamentos, contratação de pessoal especializado, cursos de formação, dentre outros itens.

CEGENBIO

Com financiamento de R$ 4,2 milhões, o principal projeto aprovado pela Finep é o da Central de Genômica e Bioinformática (CeGenBio), que beneficiará pesquisas de áreas como medicina, farmacologia, biotecnologia e ecologia, da UFC e de outras instituições.

Em linhas gerais, a Central permitirá estudos de sequenciamento de ácidos nucleicos, ou seja, estudos sobre a sequência, organização e expressão de material genético de seres humanos, animais, plantas e microrganismos. A genômica tem revolucionado a ciência, auxiliando pesquisadores a “ler o DNA” de forma mais precisa, através do uso de tecnologias de ponta, como as que serão disponibilizadas na CeGenBio. Saiba detalhes sobre as pesquisas que serão beneficiadas pela Central: https://goo.gl/HTpkE9.

Laboratório Embarcado

O LEMAE funcionará a bordo da embarcação Argo Equatorial, do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da UFC, construído em 2015, com 23 metros de comprimento, autonomia de mar de 10 dias e capacidade de acomodação e salvatagem de 16 pessoas. As principais linhas de pesquisas beneficiadas serão: recursos marinhos (vivos e não vivos); mudanças climáticas e seus impactos nos oceanos; dinâmica, avaliação e manejo de ecossistemas marinhos; e análise de impactos ambientais nas regiões oceânicas e ambientes transicionais.

Dentre os resultados esperados, destacam-se melhoria da infraestrutura embarcada e ampliação da autonomia para as pesquisas no mar; desenvolvimento de trabalhos científicos; treinamentos sobre metodologias avançadas de pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas para amostragem no mar; implantação da ação de extensão de ambientação embarcada para crianças e jovens do ensino fundamental e médio, motivando-os para a pesquisa e conservação dos oceanos; e uso da embarcação em projetos governamentais e de interesse de empresas ligadas ao monitoramento, prospecção e desenvolvimento de produtos associados ao mar.

O LEMAE recebeu o apoio de pesquisadores de várias universidades (Ufpa, Ufma, Uespi, Ufersa, Uece, Unifor, Ifce e UFRN) e do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM), existente há 48 anos. Contou, ainda, com a colaboração de instituições governamentais, empresas do setor privado e de inovação tecnológica.

Ceará News

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