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Delator afirma ter pagado propina a Eunício em troca de recursos para obras contra a seca, diz site

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O presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (MDB), teve uma delação premiada homologada contra si pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O benefício jurídico foi utilizado por Jorge Henrique Marques Valença, ex-superintendente regional da Galvão Engenharia, que afirma ter pagado ao menos R$ 1 milhão em propina ao político, em troca de liberação de recursos para obras contra a seca.
Mantida sob sigilo e obtida pelo portal O Globo, a delação inclui ainda outros três emedebistas: o senador Fernando Bezerra; o ex-deputado Henrique Alves e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Este último, preso desde setembro de 2017, após a apreensão de mais de R$ 51 milhões em espécie em um apartamento ligado a seu nome.
Valença declara que o pagamento existia como forma de “pedágio”, a ser pago a título de propina a políticos do MDB em contratos do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs). De acordo com Valença, o órgão federal tem influência de Eunício.
As propinas seriam repassadas a um percentual de 5% à medida que a empreiteira recebia os pagamentos pelos serviços referentes à obra da Barragem Figueiredo, em Alto Santo, entregue em 2013.
Tanto Eunício Oliveira, que está concorrendo à reeleição ao Senado no Ceará, quanto os demais acusados, negam ter recebido pagamentos da empresa, segundo o site.
Redação O POVO Online
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