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Giovanna Lancellotti fala de seu lado fã: “Batizei minha cachorra de Sandy Leah”

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Giovanna Lancellotti, 25 anos, é um dos destaques do elenco de Tudo por um Popstar, filme que chega aos cinemas nesta quinta-feira (11). A atriz interpreta a personagem Babete no longa-metragem baseado no livro da escritora Thalita Rebouças. Leitora da autora desde a adolescência, ela se entusiamou quando foi convidada para participar do filme.

Em conversa com QUEM, Giovanna lembrou seu passado como fã de Sandy & Junior na pré-adolescência. “Não cheguei a conhecê-los na época. Teve uma vez que fui ao show deles na cidade de Poços de Caldas [em Minas Gerais]e quando acabou fui ao banheiro com a minha mãe. Quando voltei, minhas amigas tinham sumido. Todas elas tinham entrado no camarim, menos eu. Eu me senti a pessoa mais injustiçada do planeta Terra!”, disse ela, contando que chegou a descobrir o endereço da avó dos cantores e a batizar a cachorra como Sandy Leah.

O trabalho com as jovens atrizes Mel Maia, Maisa Silva e Klara Castanho divertiu Giovanna e lhe rendeu novas expressões no vocabulário. “‘Tô pistola’ é um exemplo (risos). Um dia a Maisa chegou e falou ‘Tô pistola’ e eu perguntei o que era estar pistola. Aí, ela explicou: ‘Estou brava’. Essa e várias outras expressões eu aprendi com elas. Foi um troca muito legal.”

QUEM: Como foi participar de Tudo por um Popstar?
GIOVANNA LANCELLOTTI:
Já li todos os livros da Thalita Rebouças e sou apaixonada pela Babete. Teve um dia que eu estava no aeroporto e a Thalita me ligou falando sobre a possibilidade de fazer o papel no filme. A Babete sempre foi uma personagem preferida dos livros dela. Eu quero ser a melhor amiga dela, a Babete é demais! Tem que ter a trilogia deste filme (risos). De todas as personagens que fiz, ela é a que eu mais me identifico e acho a mais parecida comigo. O jeitinho, de velocidade, de ser ligada nos 220, de ter polaridades, de ser contraditória… Ela ligou e falou: ‘Quero que você faça a Babete!”. Sabe quando você sente um negócio? Pensei: ‘Meu Deus! Não acredito”.

QUEM: Você tinha lido o livro na adolescência, certo?
G.L.:
Isso! É bacana pensar que 10 ou 12 anos depois de ler o livro, fui chamada para fazer a minha personagem preferida em um filme! Liguei para as minhas amigas para contar. Elas vieram para a pré-estreia aqui em São Paulo. Para todas, foi um motivo de felicidade. Essa história fez parte da minha infância. A Thalita representa muito os adolescentes. Todos já leram ou conhecem alguém que já leu.

QUEM: Como foi trabalhar com a Mel Maia, Maisa e Klara Castanho?
G.L.:
Nunca tinha trabalhado com elas. Elas são apaixonantes, são três gênias. Elas cresceram fazendo o que fazem, cresceram olhando para câmera, nem lembram como é a vida sem ser famosa. Isso é um desafio. Imagina o que é passar a adolescência toda sendo observada, apontada, julgada. Méritos para elas, para as famílias delas que são muito presentes. Nota 1000! Durante as filmagens, eu me sentia com 15 anos. A gente conversava sobre tudo, elas me contavam histórias e eu contava as minhas. Falava: “Quando eu tinha a suda idade…” e elas reagiam: “Jura, Gi?”. A gente ficou amiga mesmo, a gente se divertia muito nos bastidores, aprendi um outro vocabulário com elas.

QUEM: Gírias?
G.L.:
“Tô pistola” é um exemplo (risos). Um dia a Maisa chegou e falou “Tô pistola” e eu perguntei o que era estar pistola. Aí, ela explicou: “Estou brava”. Essa e várias outras expressões eu aprendi com elas. Foi um troca muito legal.

Klara, Maisa, Mel e Giovanna Lancellotti em cena em Fusca conversível (Foto: Divulgação)

QUEM: O filme mostra meninas atrás do ídolo. Você também já teve seu lado de fã?
G.L.:
Ô!! No caso de Sandy & Junior, que eu era mais fanática, não cheguei a conhecê-los na época. Teve uma vez que fui ao show deles na cidade de Poços de Caldas [em Minas Gerais]e quando acabou fui ao banheiro com a minha mãe. Quando voltei, minhas amigas tinham sumido. Todas elas tinham entrado no camarim, menos eu. Eu me senti a pessoa mais injustiçada do planeta Terra! “Como assim? Todas entraram e só eu que não. Isso não é justo”. Fiquei uma semana mal. Fui conhecê-los depois de ter entrado na Globo. Eu já tinha uns 17, 18 anos. Ainda gostava deles, claro, admirava, mas não com aquele fanatismo. Mas, ainda assim, quando eu os encontro eu fico meio sem ação. Eles já sabem que sou fã e batizei minha cachorra chamava Sandy Leah.

QUEM: Já fez alguma loucura, como acampar em porta de hotel?
G.L.:
Nunca fiz nada do tipo. Minha mãe não permitiria. Se deixasse, eu iria. Ficaria três meses acampada na porta do hotel. Minha mãe jamais deixaria. De quem eu mais fui fã mesmo foi da Sandy. Teve uma vez que eu descobri o endereço da avó dela e fui para lá, queria tirar uma foto, mas ela não estava.

Giovanna Lancellotti e Sandy (Foto: Reprodução/Instagram)

QUEM: Já foi alvo de alguma loucura de fãs?
G.L.:
Hoje em dia, uma certa loucura que vejo são as tatuagens que fazem por um ídolo. Por um lado, é lindo por ser um demonstração de amor. Por outro, alerto que isso pode ser um problema. Quando me mandam a tatuagem com meu nome, eu questiono: “E se você deixar de gostar de mim? E se eu faço alguma coisa que você não concorda e você fica aí com meu nome?”. Tem que pensar muito, afinal tatuagem é para sempre. Nunca aconteceu de invadirem o meu quarto. Só desmaiar, chorar, essas coisas… Nunca aconteceram coisas completamente absurdas. Acho que essas loucuras acabam sendo mais no meio da música do que entre atores. Os músicos estão cada dia em um lugar, em um hotel… Eu não! Estou sempre na minha casa. É diferente. Essa loucura de invadir lugar é mais no mundo da música.

QUEM: Segundo Sol está na reta final e o filme Tudo por um Popstar acaba de chegar aos cinemas. Quais seus próximos planos profissionais?
G.L.:
Meu foco sempre foi o cinema. Sempre quis trabalhar em filmes. A televisão surgiu de uma maneira muito natural e eu abracei. Adoro fazer TV. Desde pequena meu foco sempre foi o cinema. Além de Tudo por um popstar, tenho mais quatro longas filmados que estão para estrear. Em novembro, vai ser lançado o Tudo acaba em festa com uma galera no elenco – Maria Clara Gueros, Nelson Freitas, Marcos Veras… Tem O Incompatível que fiz ao lado da Nathalia Dill e do Gabriel Godoy, previsto para o início do ano que vem, quando também terá o De novo, não, dirigido pelo Pedro Vasconcellos e com a Kéfera e o Joao Côrtes no elenco. Por último, tem o Intimidade entre estranhos, do José Alvarenga.

Giovanna Lancellotti em cena com Mel, Klara e Maisa em cena de Tudo por um PopStar (Foto: Divulgação)
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