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“Ontem no debate, Lula disse uma coisa que para mim foi mortal. Ele não quer a transformação do País quando ele diz que é contra a privatização da Petrobras”, afirmou Virgílio, a jornalistas, ao criticar o adversário de Bolsonaro na corrida eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A adesão de Virgílio a Bolsonaro é mais um episódio da divisão interna no PSDB. Tucanos históricos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e o senador José Serra declararam apoio a Lula, enquanto o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, também decidiu endossar a reeleição do atual presidente.
Virgílio concorreu ao Senado pelo Amazonas, mas ficou em terceiro lugar, atrás de Omar Aziz (PSD), que se reelegeu, e Coronel Menezes (PL), que ficou na segunda posição.
Em novembro do ano passado, ele disputou com os ex-governadores João Doria e Eduardo Leite as prévias do PSDB para a Presidência, mas não foi escolhido pelo partido. Depois de idas e vindas entre Doria e Leite, a legenda ficou sem candidato ao Planalto.
Bolsonaro também recebeu nesta segunda-feira o apoio do ex-governador do Rio Grande do Norte José Agripino Maia (União Brasil).