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Baixa eficácia: Ministério da Saúde quer encerrar uso da Coronavac no País

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Pasta entende que a eficácia geral do imunizante produzido pelo Butantan em idosos é baixa. A Anvisa já autorizou estudos para testar doses de reforço com vacina da Pfizer.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Diante do aumento de casos de COVID-19 em pessoas vacinadas com duas doses da vacina da Sinovac – farmacêutica que desenvolveu a Coronavac -, o Ministério da Saúde estuda a criação de um plano de ação para vetar o uso da Coronavac no Brasil. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga diz que há muitos casos de pessoas que tomaram o imunizante e foram infectados, mesmo após as duas doses.

Hoje, o principal imunizante utilizado no País é da Oxford/AstraZeneca, produzido no Brasil pela Fiocruz. E, até o final do ano, o Brasil deverá ter recebido mais de 200 milhões de doses da Pfizer, das quais 15 milhões apenas em julho.

Segundo informou o Correio Braziliense, Queiroga pretende encerrar os contratos de compra da vacina produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. A intenção seria adquirir apenas as doses que já foram contratadas, e reforçar aquisições das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer. Outra solução poderia ser a Butanvac, imunizante brasileiro que está sendo testado e pode ser aprovada no segundo semestre.

Os estudos durante a fase de testes da Coronavac apontaram eficácia global de 50,38%. E um estudo denominado Vaccine Effectiveness in Brazil Against COVID-19 apontou que a eficácia geral para quem tem mais de 80 anos está em torno de 28%.

Costa Rica rejeita Coronavac
Nesta semana, a Costa Rica rejeitou a compra da vacina chinesa por não ser “eficaz o bastante” contra o coronavírus. Pesquisadores da Universidade de Hong Kong dizem que pessoas vacinadas com o imunizante da Sinovac talvez precisem de uma terceira dose. No início de junho, o Bahrain começou a dar reforços da Pfizer-BioNTech para aqueles que já haviam sido vacinados com a vacina chinesa, após o aumento de casos no país.

Anvisa autoriza estudos para dose de reforço
Na sexta-feira, 18, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o estudo clínico para testar uma possível dose de reforço, a ser desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech, que poderia ser usada como complemento da vacina contra COVID-19. A agência disse que o estudo quer incluir participantes com 16 ou mais anos de idade, do sexo masculino e feminino, que já tomaram as duas doses de vacina ainda na fase de testes pelo menos 6 meses antes de receber a dose de reforço.

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