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Cachorro com tétano ‘sem solução’ é retirado da fila de eutanásia e se recupera da doença após adoção

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Cachorro foi deixado pela tutora no Centro de Zoonoses de Juazeiro do Norte. Por conta da gravidade da doença, foi recomendado por outras clínicas a eutanásia. ‘Cavalete’ se recuperou e hoje vive com nova tutora.

Recuperação rápida deu graças a trabalhos de fisioterapia e à força de vontade do Cavalete. — Foto: Patrícia Silva/Sistema Verdes Mares

Recuperação rápida deu graças a trabalhos de fisioterapia e à força de vontade do Cavalete. — Foto: Patrícia Silva/Sistema Verdes Mares

O cãozinho Cavalete é pura fofura, mas tem uma história difícil. Deixado em novembro de 2023 no Centro de Zoonoses de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, ele foi diagnosticado pelas veterinárias com tétano e outras clínicas recomendaram para o antigo tutor a eutanásia.

Segundo a coordenadora do Centro de Zoonoses de Juazeiro do Norte, Mara Santana, o cachorrinho chegou em situação grave. Sem movimentos e muito magro.

Cãozinho desenganado sobrevive e ganha novo lar

“Quando a gente viu o Cavalete, eu e a veterinária nos deparamos com sinais críticos nítidos e claro de tétano. Aquela paralisia rígida. O animal sem movimento e estágio da doença bem avançado. Nunca tinha visto na vida acadêmica. Foi um milagre.”

 

“Era uma caso sem solução, de eutanásia. Ela queria deixar o animal aqui para eutanásia.”

Após os primeiros exames, a clínica começou com os tratamentos. A veterinária Lara Guimarães explica que o animal recebeu fisioterapia. Como também exercícios e alongamentos.

“Começamos com alguns exercícios, alongamentos, fizemos o uso de aparelhos para tentar desinflamar a musculatura e claro toda a força de vontade do Cavalete auxiliou para ele ter uma recuperação mais rápida”, afirmou.

Promessa da nova tutora

 

Cavalete chegou no Centro de Zoonoses no fim do ano passado. O animal não se movimentava e estava magro. — Foto: Patrícia Silva/Sistema Verdes Mares

Cavalete chegou no Centro de Zoonoses no fim do ano passado. O animal não se movimentava e estava magro. — Foto: Patrícia Silva/Sistema Verdes Mares

A atual tutora, a estudante Lays Maciel, disse que a primeira intenção não era ficar com o Cavalete. Só depois de uma promessa feita pela mãe e logo em seguida a rapidez da recuperação a fizeram adotar o cachorrinho.

“Minha mãe disse: ‘Lays eu vou fazer uma promessa, se ele ficar bom eu vou adotar ele’. Três dias depois as veterinárias disseram que ele tinha andado. Senti que não tinha outra explicação a não ser de outra forma. Era para gente adotar ele por vir no dia aniversário da minha mãe, a promessa dela, acontecido tão rápido por conta da promessa.”

Após o milagre e a boa recuperação, o Cavalete quer só brincar e ganhou até um segundo nome.

“Ele é meu Cavalete. Mas dei outro nome. Francisco Cavalete é também Chico.”

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