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Cesta básica fica mais barata, mas Fortaleza tem valor médio mais caro do Nordeste, entre as pesquisadas

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Mesmo com a queda de 1,71%, a cesta básica de Fortaleza continua sendo a mais cara das seis capitais nordestinas pesquisadas pelo Dieese.

A cesta básica teve uma redução de 1,71% no mês de junho em Fortaleza, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em relação ao mês de maio. No entanto, quando se faz a somatória da variação de preços ao longo do primeiro semestre de 2023, a cesta básica teve um aumento de 1,1% na capital cearense. Dentre as seis capitais nordestinas avaliadas, Fortaleza continua com o valor médio mais alto.

Neste mês de junho, para adquirir os itens da cesta básica em quantidades suficiente para um adulto pelo período de um mês, o trabalhador em Fortaleza teria que desembolsar R$ 661,16, de acordo com o levantamento. Isso corresponde a 54% do valor atual do salário-mínimo, R$ 1.320.

Um trabalhador fortalezense que recebe apenas um salário-mínimo trabalha, em média, 110 horas por mês para adquirir a cesta.

Com o resultado da pesquisa de junho do Dieese, Fortaleza continua tendo a cesta básica mais cara das seis capitais nordestinas pesquisadas, superando cidades como Salvador e Recife.

No levantamento, são considerados doze itens como componentes da cesta básica: carne, leite, feijão, arroz, farinha, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.

Entre maio e junho de 2023, o feijão carioquinha e o óleo de soja tiveram redução de preço em todas as 17 cidades pesquisadas. A carne bovina registrou queda no valor em 15 capitais, incluindo Fortaleza. O arroz e o café tiveram queda em 14 capitais.

Por outro lado, o preço do quilo de batata teve alta em todas as cidades pesquisadas – em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o preço subiu quase 37%. O açúcar teve alta em 14 das 17 capitais, sendo a maior alta em Fortaleza (7,64%).

Conforme o Dieese, levando em conta o valor da cesta básica de São Paulo, a mais cara do País, o salário-mínimo para uma família de quatro pessoas deveria estar em R$ 6.578,51, quase 5 vezes maior que o atual.

G1 CE
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