O presidente nacional interino do PSDB, senador Tasso Jereissati, ainda não oficializou sua candidatura à presidência do partido, que será decidida em dezembro, mas a ala chamada “cabeças pretas” movimenta-se para manter o cearense no cargo.
O grupo defende a saída da leganda da base do presidente Michel Temer (PMDB) e o retorno aos princípios iniciais do PSDB, na ocasião de sua fundação, em 1989, e considera Tasso o melhor nome para a guiar o partido nessa retomada. Entre os motivos listados para manter o senador à frente do PSDB, estão o não envolvimento nos esquemas revelados pela Operação Lava Jato ou outras operações da Polícia Federal e a competência de Tasso.
O “forte apelo” para que Tasso lance candidatura ficou ainda maior com o novo afastamento do senador Aécio Neves (PSDB), principal fiador da permanência do PSDB na base de Temer. Até agora, o único candidato oficial à presidência do partido é Marconi Perillo.
Em pesquisa divulgada hoje pela colunista Mônica Bérgamo, o PSDB, ao lado do PMDB, estão empatados como os partidos mais rejeitados pela população, com índice de rejeição de 75%.
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