Por Fábio Campos
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Maior articulador no Senado do processo que levou à eleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP) a presidente da Casa, a ponto de fazer Renan Calheiros (MDB) ataca-lo, Tasso Jereissati vai comandar uma espécie de comitê responsável por acompanhar a tramitação do projeto de reforma da Previdência desde o início, quando a proposta chegar na Câmara dos Deputados.
A ideia de Alcolumbre é que os senadores recebam relatos desse comitê de acordo com a evolução do projeto na Câmara dos Deputados. Dessa forma, ganhar celeridade quando a matéria chegar no Senado. “Precisamos antecipar. Não podemos apenas esperar que a Câmara termine o debate e depois comecemos o nosso. O senador Tasso Jereissati é a pessoa ideal para nos ajudar nisso”, declarou Alcolumbre ao jornalista Fernando Rodrigues (Poder 360).
Desde a vitória na disputa pela presidência do Senado que ficou claro o papel preponderante a ser desempenhado pelo tucano no novo momento da Casa. Tasso desistiu de sua candidatura, levou o PSDB e seus oito votos a apoiar Alcolumbre, teve peso na articulação para Álvaro Dias retirar a candidatura e o mesmo em relação à candidatura avulsa de Simone Tebet.
Nesse processo, Tasso se tornou um conselheiro do jovem senador. Principalmente no que diz respeito aos temas de macro relevância. É bom lembrar que o senador, desde quando entrou na política em 1986, é um reformista. Sabe-se que as reformas que agora se impõem já estão em seu radar há bastante tempo.
Nas conversas com Alcolumbre, o senador cearense tem ressaltado que o Senado precisa assumir o caráter moderador que, de certa forma, é característica histórica do Poder apontado como “revisor”. Ou seja, uma casa que não se entregue aos sobressaltos, à esquerda ou à direita, da agenda política.
