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Consulta no Banco Central por CPF: como fazer e pedir valores esquecidos

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A consulta e devolução de valores estão divididas em duas fases. No site ou aplicativo do Banco Central do Brasil dá para consultar por CPF ou CNPJ o valor a receber

OBanco Central do Brasil (BC) informou hoje, 24, que já está disponível o serviço Valores a Receber, sistema que permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro esquecido a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro. 

A consulta pode ser feita na página Minha Vida Financeira, dentro do site do BCapenas usando o CPF ou CNPJ da empresa. É possível acessar também pelo aplicativo do BC, caso tenha feito a biometria facial. No entanto, o site está fora do ar. Informação foi repercutida nesta noite pelo Jornal Nacional, da TV Globo, o que deve ter aumentado ainda mais a procura e provocado a queda do site.PUBLICIDADE

As informações disponibilizadas são de responsabilidade das próprias instituições, mas o Banco Central estima que há cerca de R$ 8 bilhões de recursos nesta condição. Na época do anúncio do sistema, em junho de 2021, a autarquia disse que é comum que as pessoas não saibam ou não se lembrem da existência dos saldos.

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“Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores”, afirmou o BC nesta segunda-feira, em nota. 

Valores esquecidos no Banco Central: como resgatar 

As pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix no Registrato, sistema do BC em que a população pode consultar informações financeiras como empréstimos em seu nome, dívidas com órgãos públicos, entre outras.

Para essa opção, é necessário, contudo, que os bancos ou instituições financeiras tenham aderido a um termo específico junto ao BC. A outra alternativa é informar os dados de contato no Registrato e, em seguida, a instituição financeira deve informar o meio de pagamento ou transferência.

Sobre o assunto

Segundo o órgão, a partir da terça-feira, 25, as instituições autorizadas que tenham valores a devolver receberão documento com os dados dos usuários que já solicitaram a devolução com indicação de chave Pix, e terão 10 dias úteis para fazer a transferência.

“No caso das instituições que não aderiram ao Termo de Adesão, a devolução deverá ser feita na forma acordada entre as partes após o contato do usuário pelos canais da instituição informados no sistema”, disse o BC.

Consulta e devolução dos valores no Banco Central: como vai funcionar

Consulta e devolução de valores estão divididas em duas fases. Na 1ª etapa, já disponível, são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos, com recursos de conta corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, além de tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente (com devolução prevista em Termo de Compromisso do banco com o BC).

Ainda estão incluídos nessa fase cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito, assim como recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

O Banco Central do Brasil prevê que a 2ª fase deve ser iniciada ainda no primeiro semestre de 2022. Nessa etapa, estarão disponíveis recursos de: tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC; contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; entre outros.

OPOVO

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