Ouvir Rádio: Rádio Senado | Rádio Câmara Fale Conosco

CRM-MA recomenda tratamento precoce da covid-19 com hidroxicloroquina

0

O Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA) em Imperatriz, segundo município mais populoso do estado, emitiu recomendação favorável à prescrição de um coquetel de medicamentos que inclui a hidroxicloroquina (HCQ) logo no começo dos primeiros sintomas da covid-19.

Em ofício obtido por Oeste, a entidade define um protocolo com três medicamentos recomendados: hidroxicloroquina, azitromicina e sulfaco de zinco. No caso da (HCQ), a orientação é que os médicos sugiram uma dose maior no primeiro dia de medicação, desde que aceito pelo paciente.

Para pacientes com a doença em estágio inicial — que o CRM-MA classifica como Fase 1 —, são instruídos 400mg via oral de hidroxicloroquina duas vezes ao dia, a cada 12h. Do segundo ao sétimo dia, a dosagem é de 400mg uma única vez. O tempo de uso, contudo, pode variar segundo avaliação médica, podendo durar de cinco a 10 dias.

A recomendação da dose de azitromicina é única, de 500mg via oral uma única vez, durante cinco dias. A dosagem também pode ser feita durante três dias, nos casos mais leves. O sulfaco de zinco deve ser ingerido em porção de 66mg por dia após refeição (almoço ou jantar) durante 14 dias. O uso da cloroquina não está na recomendação.

Protocolo

O protocolo visa atender a população alvo. Ou seja, as recomendações valem para “todas as pessoas idosas ou portadoras de doenças crônicas que apresentem sintomas gripais”. “Ressaltando que os melhores resultados ocorrem com tratamento o mais precoce possível, bem como qualquer paciente, em qualquer faixa etária, que esteja sintomático”, informa um trecho.

O principal objetivo do ofício, informa logo na introdução do documento (leia abaixo), é “sugerir que o tratamento da covid-19 seja iniciado o mais precocemente possível, ainda na fase infecciosa”. A meta é evitar a sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos leitos na saúde privada.

“Pois, no momento que se inicia a fase inflamatória da doença, a condição do paciente se deteriora rapidamente e muitos irão necessitar de leitos em Hospitais de Referência e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sobrecarregando o Sistema de Saúde Público e Suplementar, a exemplo do que já ocorre em diversas cidades do país”, destaca um trecho.

Revista Oeste

Compartilhe

Deixe um comentário