Ouvir Rádio: Rádio Senado | Rádio Câmara Fale Conosco

CW diz que não votou em Bolsonaro em respeito ao seu partido que tinha Soraya como candidata

0
Foto: Gabriel Amora

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O líder da oposição, Capitão Wagner (UB), enfatizou que votou em Soraya Thronicke (UB) para presidente no primeiro turno das eleições de 2022, “não por convicção, mas por respeito ao partido”. A declaração veio durante entrevista no programa O POVO no Rádio, das rádios O POVO CBN e CBN Cariri.

“Existe um impedimento legal, uma resolução do TSE que impede o candidato que tem um candidato do seu partido à Presidência da República, no caso, a Soraya, de se declarar apoiador de um outro”, apontou Wagner, justificando, então, porque não declarou voto ou fez campanha para o presidente Bolsonaro (PL). 

Vale destacar que durante campanha para governador, CW não se manifestou, se distanciando e anunciando que “não é necessário ter padrinho para governar”, diferentemente, em suas palavras, de Elmano de Freitas (PT), que sempre citava o ex-presidente Lula e o ex-governador Camilo Santana para conseguir votos.

Wagner, quando acusado de esconder o seu padrinho durante os debates, se afastava e mudava de assunto, informando, inclusive, que o seu foco é o Ceará. “Quando tentam no debate puxar para o cenário nacional eu vou lá e tento puxar de volta para o local. Está na hora debater o Ceará porque é isso que o eleitor cearense quer saber”, explicou o líder da oposição.

“Surgi na política em 2010 e nunca pedi um padrinho para pedir voto para mim. Se me tornei presidente do UB foi através do meu esforço, ninguém me deu de graça”, pontuou. “Não precisei que na véspera da eleição, algum padrinho me indicasse ao cargo de governador. Isso precisa ficar muito claro”, explicou CW.

Contudo, quando Elmano venceu no primeiro turno, CW fez uma live e declarou o seu voto em Bolsonaro, justificando que não fez campanha por causa de seu partido, que tinha o nome de Soraya Thronicke.

O anúncio foi feito em live nas suas redes sociais. Com poucos minutos de transmissão, ele convidou a sua esposa, a deputada federal eleita Dayany Bittencourt (UB).

Com uma blusa do Brasil, ele indaga: “Precisa dizer alguma coisa ou só a camisa já resolve, pessoal?” Já dá para entender, não é?”, diz. “A gente, por uma questão partidária, no primeiro turno, não podia se posicionar. Agora a gente é vota, vota e confirma, 22 é Bolsonaro”, enfatizou o deputado.

“Vamos viajar o Ceará todo e viabilizar material de campanha. A gente não precisa agredir nem falar mal de ninguém. A gente só precisa declarar a nossa posição que vai ser firme”, disse Wagner. 

Compartilhe

Deixe um comentário