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Em 2020, será muito bom investir no ceará

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Esta coluna perguntou a dois consultores empresariais em que setores da economia do Ceará eles investiriam neste 2020, que está começando. Sérgio Melo, cuja consultoria tem uma variada carteira de clientes, foi objetivo na resposta: “Turismo e Saúde”. Por que? Ele respondeu: “O turismo crescerá internamente em decorrência do novo aeroporto internacional e dos aeroportos regionais. O aumento dos voos para Jericoacoara, a partir de Fortaleza, contribuirá para esse incremento, gerando novos investimentos na hotelaria e nas áreas periféricas. Na saúde, segundo estudos do nosso escritório, há espaços para novos hospitais e clínicas especializadas. Fundos de investimento têm buscado negócios nesse setor”. Por sua vez, Alcântara Macedo, que tem escritório em São Paulo, Nova Iorque e Fortaleza, listou várias opções de investimento. Ele assegurou que o Ceará tem vantagens comparativas que ampliam as oportunidades de investimento. “O Brasil foi, no ano que passou, o país que mais recebeu investimento direto, atrás da China, EUA e França”, afirmou Macedo. E acrescentou: “O Ceará apresenta-se com potencialidades nos seguintes setores: energias renováveis, turismo, mercado imobiliário, indústrias vinculadas ao Complexo do Pecém, calçados, além da Zona de Processamento para Exportação, a ZPE, que, aliás, é a única existente e em operação no País”. Ao finalizar, Alcântara Macedo sentenciou: “Estamos – os cearenses – entrando num novo ciclo de crescimento”. Deus os ouça.

Betânia

Suportada por excelente liquidez, a Betânia Lácteos, liderada pelo jovem empresário Bruno Girão, cresce na Bahia, onde estende sua atuação para o Oeste e o Sudeste do Estado. A decisão de arrendar – inicialmente por 90 dias – a fábrica da famosa Valedourado, dona do antigo Leite Glória – é estratégica. Os três meses iniciais serão necessários para entender o negócio, que será ampliado para 20 anos, com opção de compra. Betânia olha o Oeste baiano, cuja economia, baseada no agronegócio, é a que registra os maiores índices de crescimento no Nordeste brasileiro.

Água

Se o sistema de açudes que abastecem Fortaleza – Pacajus, Pacoti, Riachão, Gavião e Aracoiaba – ganhar neste ano mais 100 milhões de m³, a Região Metropolitana conseguirá ultrapassar este 2020, garante uma fonte da Cogerh.

Se o petróleo sobe de preço no mercado mundial, é óbvio que terá de subir aqui também. O problema é que uma subida do preço do diesel poderá causar nova greve dos caminhoneiros, paralisando outra vez a produção na cidade e no campo, com prejuízos graves e incalculáveis. Bolsonaro tem à frente uma sinuca.

Confirma a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações: ela abrirá até o fim do próximo mês de março a licitação de implementação da quinta geração de telefonia móvel, a 5G. Mas, pelo desconfiado andar da carruagem, cresce a aposta de que essa licitação poderá ser transferida para o fim deste ano. Lamentável.

Egídio Serpa/Diário do Nordeste

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