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Escola pública do CE teve 129 alunos com nota superior a 900 no Enem

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Dos 164 alunos do 3° ano que fizeram o Enem pela escola, 129 tiraram 900 ou mais na redação. Foto: EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa.

Bombaram no Enem e viralizaram. 129 alunos de uma escola púbica do Ceará tiveram nota 900 ou mais na redação do enem. Olha isso! Ficaram entre as mais lidas da semana no SNB.

O número representa 78% da quantidade total de estudantes do 3° ano que fizeram o Enem pela Escola de Educação Profissional Marta Maria Giffoni de Sousa, em Acaraú, que fica no litoral do CE.

Segundo integrantes da escola, as ótimas notas foram construídas em durante todo o ano letivo com ações como o estímulo à leitura, laboratórios de redação e as aulas dinâmicas.

Desempenho espetacular

E o Ceará, mais uma vez, mostrou porque tem a melhor educação do país.

Na redação do Enem 2023, os alunos da Marta Giffoni tiveram um desempenho incrível.

15 deles chegaram muito perto da nota máxima e conseguiram 980 pontos.

Veja abaixo as notas dos alunos!

  • 15 alunos – 980 pontos
  • 33 alunos – 960 pontos
  • 39 alunos – 940 pontos
  • 30 alunos – 920 pontos
  • 12 alunos – 900 pontos
  • 27 alunos – entre 800 e 899 pontos
  • 8 alunos – abaixo de 800 pontos

Escola técnica

A EEEP Marta Giffoni foi entregue em 2011 pelo Governo do Estado.

Desde então, a escola tem ensino médio integral conectado à educação profissionalizante. Na unidade, são 4 cursos técnicos: Administração, Massoterapia, Eletromecânica e Aquicultura.

O objetivo inicial era ter 100% dos alunos do 3° ano inscritos na prova, mas um jovem faleceu no decorrer do ano letivo, e outro, por decisão própria, optou por não fazer a prova.

Meta é chegar à nota mil

Para a coordenadora pedagógica, Rosilane Costa, as notas demonstram que não falta capacidade dos alunos da rede pública para conseguir a “nota máxima”.

“A nota mil não veio agora, mas pelo nosso trabalho, a expectativa é que virá em breve”, disse.

Ao longo do anos, os alunos contaram com um laboratório de redação, que englobou os alunos do 1° ano.

Além disso, eram estimulados à leitura com oficinas de redação e usavam plataformas para treinamento para a prova.

A integração da base comum com a base técnica, misturando redação com as disciplinas gerais, também fez toda a diferença.

Democratização dos resultados

De acordo com Rosilane, o EEEP é um colégio plural e abriga alunos de todas as classes sociais.

“Tem estudantes que são filhos de médicos, como também tem estudantes filhos de agricultores. E antes, esse acesso ao conhecimento não era voltada para equidade, mas, entendemos que a escola como tem essa função social transformadora, ela precisa gerar oportunidade para que todos aprendam na mesma proporção”.

A construção ótimas notas foi um processo imersivo.

“Há uma imersão em redação ao longo do ano letivo e vai construindo todas as competências. Um mês para cada competência e com isso vamos consolidando as habilidades”, explicou a pedagoga.

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Alunos comemoram

E os alunos, agora com ótimas notas, estão prontos para agarrar vagas nas universidades federais de todo o país.

Sobre o tema, o estudante Jancarlos Wendell do Nascimento, de 18 anos, conta como foi:

“Quando fiz o meu texto, a estruturação, quando passei a limpo, vi que o tema não era complicado. O tema já vinha com o problema explícito. Achei mais difícil porque tinham muitas minúcias. Fiquei com receio de abordar só uma parte do problema”, comentou.

Mas com reflexão, e todas as aulas que teve ao longo do ano, ele conseguiu uma boa nota.

“Fiquei refletindo sobre o tema e é um tema que está no dia a dia. Interagimos todos os dias com esse tema, mas a gente não percebe. É um tema de redação para a gente se tocar do que está vivendo”, explicou.

Ao longo do ano, os estudantes participaram de oficinas de redação. Foto: EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa.

Ao longo do ano, os estudantes participaram de oficinas de redação. Foto: EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa.

Com informações de Diário do Nordeste.

SONOTICIABOA

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